Os trabalhadores se reuniram na porta do Hospital João XXIII, na Av. Alfredo Balena, e seguiram em passeata. Em greve há uma semana, os servidores estaduais da saúde reivindicam reajuste salarial conforme reposição da inflação nos três últimos anos e melhores condições de trabalho, segundo a Associação Sindical dos Trabalhadores de Minas Gerais (ASTHEMG).
O sindicato informou também que a paralisação afeta os hospitais João XXIII, Alberto Cavalcanti, Eduardo de Menezes, João Paulo II e a Maternidade Odete Valadares. Todas as unidades estão na capital e, por enquanto, a greve não chegou ao interior do estado.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) , durante um encontro na semana passada com o comando grevista, foi definida uma agenda para discutir as reivindicações gerais e específicas. A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) vai acompanhar questões que tratam do orçamento, das finanças e da carreira dos servidores. Governo e trabalhadores voltam a se reunir dia 24 de abril.
Em nota, a Rede Fhemig informou que vai entrar na Justiça para garantir o atendimento aos usuários dos serviços de saúde e que a decisão é uma resposta ao movimento intempestivo de paralisação, deflagrado antes mesmo da apresentação de uma pauta de reivindicações.
A Rede Fhemig informou ainda que negocia reivindicações específicas, mantém diálogo permanente com os trabalhadores e atendeu a todas as reivindicações apresentadas nesses temas pela Asthemg, como o estabelecimento de um plano para a redução da jornada de trabalho com a redução correspondente dos salários, pagamento retroativo de benefícios e concessão de vale transporte para servidores em casas de saúde.
Além disso, a Fhemig informou também que não negocia salários, atribuição da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e assunto para a mesa de negociação entre governo e lideranças sindicais. .