“Essa mulher era moradora do Bairro Posses, onde as pesquisas apontam o maior índice de infestação, apesar de este ser o primeiro registro oficial de dengue no local. Encaminhamos a documentação e os exames para que o Estado contabilize mais esse óbito em seus registros”, disse a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Viçosa, Cláudia Ferreira.
A prefeitura informou ainda que enviou agentes de saúde aos locais que demonstram maior possibilidade de gerar novos casos de dengue e pede que os moradores ajudem no combate aos focos da doença. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que ainda não recebeu a notificação referente à morte da paciente de 56 anos em Viçosa.
Conforme o última balanço dos casos de dengue em Minas Gerais, oito pessoas já morreram no estado por causa da doença em 2015, com 8.586 registros de pessoas contaminadas pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
A primeira morte por dengue no estado foi confirmada por exames em 6 de março. A vítima foi um homem de 64 anos, morador do município de Iguatama. Os outros sete óbitos ocorreram nos seguintes municípios: Faria Lemos (1), Ouro Preto (1), Três Corações (1), Três Pontas (1), Uberaba (2) e Uberlândia (1).
Febre chikungunya
Um professor que morreu em Nova Serrana, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, pode ser a primeira vítima de febre chikungunya em Minas. O corpo do professor de Ciências Biológicas, M.R., de 35 anos, foi encontrado em casa. Familiares e amigos desconfiam da morte pelo vírus, mas ainda não há confirmação dos órgãos oficiais.
Em Minas Gerais, o primeiro caso de febre chikungunya foi registrado em Viçosa, na Zona da Mata. Segundo a SES, uma mulher de 27 anos contraiu a enfermidade na Colômbia. Outros 96 casos foram descartados e outros seis estão em investigação. .