Jornal Estado de Minas

Delegado vai pedir mais prazo para investigar morte de estudante em Viçosa

A Polícia Civil ainda quer fazer novas ações para tentar chegar nos autores do crime. A morte de Gabriel Oliveira Maciel, de 17 anos, aconteceu em 9 de março deste ano

João Henrique do Vale
Gabriel morreu depois de sair de uma calourada de alunos da UFV - Foto: Reprodução / Facebook
A morte do estudante Gabriel Oliveira Maciel, de 17 anos, continua um mistério. O corpo do jovem foi encontrado dentro da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em 9 de março deste ano com um ferimento na cabeça, possivelmente provocado por um tiro. O inquérito tinha que ser encerrado até quinta-feira. Porém, o delegado Felipe Fonseca Peres, responsável pelo caso, informou que vai pedir mais prazo para as investigações.

A Polícia Civil ainda quer fazer novas ações para tentar chegar nos autores do crime. “Vamos representar para mais dilação. Temos que fazer novas diligências. Trabalhamos com todas as linhas de investigação, ainda não descartamos nada por concreto”, explicou Felipe Peres.
O pedido deve ser entregue nos próximos dias. Segundo o policial, detalhes do crime ainda não pode ser revelado. “Nada que a gente tenha de concreto podemos divulgar para não atrapalhar nas investigações”, disse.

Gabriel era da cidade de Ponte Nova e foi até Viçosa para participar da festa Entornando o Béquer 2015, promovida pela República Qkické em um sítio da cidade. Ele estava acompanhado de uma jovem de 19 anos, inicialmente identificada como sua namorada, e amigos. Ela e outras testemunhas foram ouvidas pelo delegado.

Conforme as investigações, a jovem negou ser namorada de Gabriel, mas disse manter um relacionamento com ele. Ela disse que saiu da festa às 3h de sábado e por volta das 6h soube que ele ainda não havia chegado em casa. A polícia foi informada que Gabriel havia sido visto sozinho na rodovia que liga São José do Triunfo a Viçosa por volta das 3h30. Desde então, o rapaz foi dado como desaparecido.

O corpo do rapaz foi encontrado em um buraco em uma área verde dentro do campus da universidade, sem roupas, documentos e objetos pessoais, três dias depois. Segundo a polícia, ele foi reconhecido por amigos e um tio que estavam no local. .