Algumas pessoas da família de Hanna vestiram camisas brancas com uma foto da jovem e uma frase em homenagem à vítima. O pai da motorista, José Antônio dos Santos, criticou a falta de apoio à família por parte das empresas Cowan e Consol, responsáveis pelo projeto e execução da obra do elevado, respectivamente. Segundo Santos, depois da tragédia, as empresas compraram um novo ônibus e o entregaram aos parentes. "É uma ferida que não fecha. É uma coisa que você acha que vai acontecer com os outros e não com você", desabafou. Representantes da Cowan estiveram presentes na audiência.
O elevado Batalha dos Guararapes desabou durante a Copa do Mundo, deixando dois mortos e 23 feridos. O trânsito na região da queda, na Avenida Pedro I, no Bairro Planalto, na Região Norte da capital ficou interditado por cerca de 60 dias até demolição da parte que restou do elevado.
A Polícia Civil ainda não apresentou os resultados do inquérito que investiga as responsabilidades pelo desabamento.
Segundo a perícia oficial da Polícia Civil, o projeto previa menos aço do que o necessário na estrutura de um dos pilares. Também não há definição sobre a trincheira que está prevista para ser construída no lugar do viaduto que caiu. A Sudecap aguarda a responsabilização oficial dos envolvidos no desabamento para dar andamento ao processo, que também depende do programa de governo que estará em vigor quando o processo transitar em julgado..