O caso veio à tona depois que a advogada Cíntia Melo, de 26 anos, postou um depoimento nas redes sociais. O relato teve mais de 170 compartilhamentos.
Assustada, a jovem saiu rapidamente do banheiro. “Vesti a roupa muito rápido e fui contar para um amigo. Fomos até a janela do banheiro, que é bem alta, e o basculante estava aberto. Pela arquitetura, vimos que dava para uma área restrita a funcionários”, contou. Os dois foram até a cozinha e foram barrados pelo gerente. “Ele perguntou aonde estávamos indo. Explicamos a situação, e, primeiramente, disse que não tinha como o caso ter acontecido, pois no local não entrava com celular.
Antes de deixar o estabelecimento, a advogada conta que se surpreendeu com o gerente. Segundo ela, o homem falou “que pode ser que tenha acontecido mesmo, você sabe como funcionário é” e comentou que perguntaria aos funcionários na manhã seguinte.
A jovem foi até um batalhão da Polícia Militar (PM) localizado na Praça Floriano Peixoto e fez um boletim de ocorrência. Agora, tentar buscar alguma medida contra o restaurante. “Fiquei muito abalada com a história e até tomei calmante por causa disso. Vou ligar para um amigo advogado e ver quais medidas que poderemos tomar”, comentou.
O gerente do restaurante que estava na noite de terça-feira no local no momentos dos fatos, está de folga nesta quarta-feira e não foi encontrado para falar sobre o assunto.
Antes mesmo dos fatos serem comprovados, medidas já estão sendo tomadas em relação a janela. “Temos mais de 50 anos de história e nada igual a isso aconteceu. Não tem nada provado, mas serve de alerta. Por isso, vamos deixar a janela com uma abertura mínima e colocar grades”, disse. .