O quartel está localizado na Avenida Mariana, no Bairro General Carneiro. Cinco viaturas dos bombeiros foram ao local. Ainda segundo os militares, o caminhão que transportava combustível é de uma empresa terceirizada da Ipiranga, chamada Tropical Transportes.
Conforme o tenente-coronel do 3° Batalhão do Corpo de Bombeiros, Donizete Silva de Oliveira, os militares estão usando água e um líquido formador de espuma para combater o fogo. “As chamas começaram quando o veículo veio abastecer. Ele estava carregado com 10 mil litros de combustível para esta companhia e outros cinco mil para outra regional. Houve um pequeno derramamento e, em seguida, uma fonte de ignição. O fogo está minimizado, mas ainda não há previsão para o fim do nosso trabalho”, afirmou.
O tenente -coronel disse também que ainda não é possível contabilizar os prejuízos, mas que alguns veículos foram danificados, entre eles, algumas viaturas. A fiação do local não foi danificada, mas a energia elétrica foi cortada para evitar a possibilidade de explosões.
“O caminhão, carregado com aproximadamente 15 mil litros de combustível, veio abastecer a nossa companhia, mas durante o trabalho houve algum problema que provocou a explosão. Foi muito rápido e o fogo atingiu o próprio caminhão e alguns veículos que estavam estacionados no pátio, além de parte da estrutura do prédio”, disse o soldado Anderson Hoehne.
O local foi totalmente isolado pelo Corpo de Bombeiros. Muitos pais estão buscaram seus filhos na escola, que fica próximo da companhia, com medo que acontecesse algo mais grave. “Vim buscar minha afilhada que tem quatro anos. Fiquei sabendo da explosão e estou muito assustada, cheguei a ouvir barulho de explosão lá de casa”, disse a moradora Flávia Luciene Rezende, 40 anos. Ainda segundo ela, a escola levou as crianças para uma quadra e ligou para que os responsáveis buscassem os alunos.
De acordo com o dono de uma borracharia, que fica entre o córrego que passa pela região e a companhia, vários militares saíram correndo do local depois de uma forte explosão.
Segundo Marcelo Rezende, que trabalha em um sacolão que fica em frente à companhia, os moradores ficaram com muito medo. “A situação gerou espanto porque os próprios policiais saíram correndo”, disse. Por causa da situação, a Polícia Militar orientou que alguns comércios fechassem as portas, caso de uma padaria que fica em uma rua lateral à companhia, na Praça José Cordeiro Sobrinho.
“Estou com as pernas bambas até agora. Nós achamos que havia acontecido algum assalto, porque as pessoas gritaram 'pega ladrão' e 'vai explodir'. Chegamos a ver os militares com um homem algemado. Eles pediram para que nós abaixássemos a porta e fôssemos para o fundo da loja”, disse.
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