De acordo com as queixas reunidas em documento, crianças foram retiradas das mães biológicas e encaminhadas a famílias adotivas sem os procedimentos determinados em lei. O deputado Durval Ângelo, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, diz que, diante da gravidade das denúncias, vai trabalhar para que o processo corra em Belo Horizonte. “Não pode ficar em nível regional. É um caso que tem que ser assumido pelo corregedor, mas também pelo Conselho Nacional de Justiça”, considera.
Willian Santos, da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, disse ter recebido as denúncias com assombro. “Estamos assustados e já estamos estudando o caso, para que as devidas providências sejam tomadas”, ressalta. Em Barbacena, de acordo com um advogado que pede para não ser identificado, a investigação e a repercussão nacional das denúncias trazem esperança “para uma cidade tomada de medo”.
Para o defensor, a força das denúncias é ainda maior pelo fato de ser um movimento iniciado pelas próprias pessoas que se sentiram lesadas. “Nós, os barbaceneneses, estamos acostumados com a omissão.