A perícia da Polícia Civil retomou, nesta segunda-feira, os levantamentos sobre o desabamento que matou a adolescente Flaira dos Santos Ferreira Silva, de 14 anos, nesse domingo, em Belo Horizonte. Duas casas geminadas, localizadas na Rua Maia Lacerda, no Bairro Horto, Leste da capital, caíram e parte dos escombros atingiu a vítima, que estava dormindo em um quarto.
As causas do acidente começaram a ser apuradas nesse domingo, porém os trabalhos tiveram que ser interrompidos porque o Corpo de Bombeiros ainda fazia uma varredura em meio ao que restou do desmoronamento. Havia a suspeita de que Breno dos Santos Pedrosa, primo de Flaira, poderia estar embaixo dos escombros, porém o rapaz não se encontrava nas residências no momento do desabamento.
Segundo informações de vizinhos, as obras de escavação no terreno, com o objetivo de ampliar o depósito da loja de ferragens localizada ao lado da casa, podem ter levado ao desmoronamento. Em 26 de novembro, o dono do imóvel e o engenheiro responsável pela obra foram notificados pela Coordenadoria de Defesa Civil de BH.
“Os responsáveis foram informados sobre o risco médio e a necessidade de constantes monitoramentos no terreno. Se a obra era legal e estava com a documentação em dia, a Defesa Civil só podia notificar os responsáveis. Só podemos embargar a construção se não há responsável técnico”, afirmou o coronel Alexandre Lucas, coordenador da Defesa Civi.
Ele acrescentou que vai participar quarta-feira de reunião com representantes do Crea-MG para intensificar a fiscalização de obras particulares na capital. “São dezenas de casos desse tipo em toda a cidade”, completou. O caso esta sendo investigado pela Delegacia Leste. Flaira dos Santos foi velada nesta manhã, em uma associação comunitária do Bairro Horto.
Com informações de Sandra Kiefer
As causas do acidente começaram a ser apuradas nesse domingo, porém os trabalhos tiveram que ser interrompidos porque o Corpo de Bombeiros ainda fazia uma varredura em meio ao que restou do desmoronamento. Havia a suspeita de que Breno dos Santos Pedrosa, primo de Flaira, poderia estar embaixo dos escombros, porém o rapaz não se encontrava nas residências no momento do desabamento.
Segundo informações de vizinhos, as obras de escavação no terreno, com o objetivo de ampliar o depósito da loja de ferragens localizada ao lado da casa, podem ter levado ao desmoronamento. Em 26 de novembro, o dono do imóvel e o engenheiro responsável pela obra foram notificados pela Coordenadoria de Defesa Civil de BH.
“Os responsáveis foram informados sobre o risco médio e a necessidade de constantes monitoramentos no terreno. Se a obra era legal e estava com a documentação em dia, a Defesa Civil só podia notificar os responsáveis. Só podemos embargar a construção se não há responsável técnico”, afirmou o coronel Alexandre Lucas, coordenador da Defesa Civi.
Ele acrescentou que vai participar quarta-feira de reunião com representantes do Crea-MG para intensificar a fiscalização de obras particulares na capital. “São dezenas de casos desse tipo em toda a cidade”, completou. O caso esta sendo investigado pela Delegacia Leste. Flaira dos Santos foi velada nesta manhã, em uma associação comunitária do Bairro Horto.
Com informações de Sandra Kiefer