Duas pessoas presas durante a operação da Polícia Federal para combater os crimes de posse, transmissão e eventual produção de material pornográfico infanto-juvenil foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF). A informação foi divulgada nesta segunda-feira. Se condenados, os acusados, que não tiveram o nome divulgado, podem pegar de 4 a 10 anos de prisão.

A operação, chamada de Darknet, foi deflagrada em outubro do ano passado pela PF. Mais de 500 policiais federais cumpriram 93 mandados de busca, mandados de prisão e mandados de condução em 18 estados e no Distrito Federal. Em Minas Gerais, seis pessoas foram presas e dois adolescentes apreendidos em flagrante.

No decorrer da investigação, iniciada em 2013, pelo menos seis crianças foram resgatadas de situações de abuso ou do iminente estupro, em diversos locais do país. Em um dos casos, um pai relatava que abusaria da filha assim que ela nascesse. Nesses episódios, policiais federais agiram e evitaram que as crianças permanecessem ou se tornassem vítimas, prendendo quatro investigados.

De acordo com o MPF, ao serem interrogados, os acusados presos em Minas Gerais confirmaram que faziam o uso de pedofilia e participavam de fóruns de pornografia infantil, recebendo e postando fotos e vídeos de crianças e adolescentes em situações de nudez ou atos sexuais. Nos computadores apreendidos pela PF, foram encontrados diversos diretórios e arquivos de imagens com o material..