Ainda não houve acordo entre os servidores administrativos do Sistema Prisional e Socioeducativo de Minas e o governo quanto à equiparação salarial da categoria com outras instituições de segurança. Na manhã desta terça-feira, a questão foi discutida em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), mas representantes da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) propuseram uma nova rodada de negociações para a próxima quinta-feira, às 9h, na Cidade Administrativa.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Minas Gerais (SindPúblicos), cerca de 400 servidores estiveram presentes na audiência. José Lino Esteves, diretor do sindicato , avalia que a reunião foi boa para a categoria. “Conseguimos apoio dos deputados e acreditamos que agregou-se valor à discussão”, comenta. No entanto, de acordo com Esteves, o governo deu indícios de que a valorização viria ao longo da atual gestão e não de forma imediata, como havia sido prometido anteriormente.
Os servidores, entre eles psicólogos, terapeutas e agentes sociais lidam diretamente com presos e adolescentes autores de atos infracionais. Se as reivindicações não forem atendidas, os trabalhadores ameaçam atuar em escala mínima de 30%. No sábado o governo fez uma proposta, mas os servidores consideravam que esta representa apenas 5% do valor pedido pela categoria.