Jornal Estado de Minas

Últimos réus, integrantes da Galoucura, são julgados por episódio da morte de cruzeirense

Enfrentam o júri popular nesta sexta-feira Carlos Eduardo Vieira do Santos, Wellerson Tadeu Gomes, Diego Alves Ribeiro e Matheus Felipe Magalhães

Luana Cruz
Os últimos quatro réus, integrantes da Galoucura, acusados de formação de quadrilha no episódio que resultou na morte do cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, em 2010, são julgados nesta sexta-feira no II Tribunal do Júri no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte.
A vítima foi brutalmente espancada, com chutes, socos, pedaços de pau e até cavaletes, na noite de 27 de novembro de 2010.

Otávio havia acabado de sair do Chevrolet Hall, onde foi promovido um campeonato de MMA. As imagens da agressão foram registradas pelas câmeras de vigilância do shopping vizinho. Outras três vítimas tiveram ferimentos graves.

No processo sobre a pancadaria são julgados 12 jovens, sendo que hoje estão sentados no banco dos réus  Carlos Eduardo Vieira do Santos (presente na audiência), Wellerson Tadeu Gomes (presente na audiência), Diego Alves Ribeiro (que não compareceu ao júri e está foragido) e Matheus Felipe Magalhães (ausente porque está sendo julgado em outra cidade).

O representante do Ministério Público é o promotor Francisco Santiago que já apresentou as argumentações depois da oitiva de testemunhas na audiência desta manhã. Segundo o fórum, o resultado para o júri deve sair ainda no início da tarde desta sexta. Mesmo foragido, Diego Alves pode ser condenado, conforme informou o fórum.
Os crimes pelos quais os réus respondem são formação de quadrilha, homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado.

Já foram julgados Roberto Augusto Pereira, o Bocão, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, Josimar Junior de Sousa Barros, Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Windsor Luciado Duarte Serafim, Cláudio Henrique Sousa Araújo, o Macalé, João Paulo Celestino Souza e Marcos Vinícius Oliveira de Melo. A maioria dos acusados foi condenada com penas que variam de 2 a 17 anos de prisão.

Veja o vídeo e relembre o crime:

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