Otávio havia acabado de sair do Chevrolet Hall, onde foi promovido um campeonato de MMA. As imagens da agressão foram registradas pelas câmeras de vigilância do shopping vizinho. Outras três vítimas tiveram ferimentos graves.
De acordo com José Jonai Gomes de Lemos, advogado de Wellerson Tadeu Gomes, as ementas utilizadas para a absolvição do réu foram preponderantes para superar as acusações. “Meu cliente era acusado de formação de quadrilha e de ter agido naquela noite como cambista, além de telefonar para alguém avisando que os cruzeirenses estavam do lado de fora do local. Apesar disso, a defesa não conseguiu encontrar o número que o Wellerson teria ligado e nem quem seria a pessoa que havia recebido a ligação. Além disso, mostramos que ele não era cambista, já que no momento do crime a terceira luta já havia sido encerrada e não haveria motivos de ele vender ingressos naquele momento”, disse.
Já foram julgados Roberto Augusto Pereira, o Bocão, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, Josimar Junior de Sousa Barros, Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Windsor Luciano Duarte Serafim, Cláudio Henrique Sousa Araújo, o Macalé, João Paulo Celestino Souza e Marcos Vinícius Oliveira de Melo. A maioria dos acusados foi condenada com penas que variam de 2 a 17 anos de prisão.
No processo sobre a pancadaria são julgados 12 jovens, sendo que hoje estiveram sentados no banco dos réus Carlos Eduardo Vieira do Santos (presente na audiência), Wellerson Tadeu Gomes (presente na audiência) e Diego Alves Ribeiro (que não compareceu ao júri e está foragido). O julgamento de Matheus Felipe Magalhães, outro réu do processo, será realizado em agosto de deste ano.
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