O incêndio em uma fábrica de peças para móveis no Bairro Caiçara, Região Noroeste de Belo Horizonte, foi extinto depois de 14 horas de combate de militares do Corpo de Bombeiros. Ao todo, 11 viaturas foram empenhadas na ocorrência na Rua José Alves da Silva. As causas das chamas ainda são desconhecidas. As imagens do circuito interno da empresa serão usadas para investigar o caso. Todos os produtos que estavam no galpão foram destruídos.
As chamas começaram por volta das 17h30 e se espalharam rapidamente por causa do material usado para fabricar os produtos. “Quando chegamos ao local não tinha mais ninguém. Arrombamos a porta para fazer o combate”, comentou o tenente Tiago Garcia. Por causa do calor, o teto metálico que cobria o galpão desabou. Mesmo assim, não há riscos para novos desabamentos, segundo os bombeiros.
O fogo foi controlado por volta das 7h e os militares fizeram o rescaldo até às 7h35. “Provavelmente voltaremos no local para ver se teve reignição das chamas, porque em incêndios de grandes proporções o fogo pode voltar”, afirma o tenente.
De acordo com os bombeiros, o fogo atingiu o depósito de materiais. A parte administrativa da empresa foi preservada. As causas ainda serão investigadas. “O proprietário tem câmeras de segurança vai tentar detectar o que aconteceu. A perícia da Polícia Civil também foi acionada”, explica Garcia.
Bocaiúva
Uma fábrica de tecelagem de algodão foi destruída por um incêndio em Bocaiúva, na Região Norte de Minas Gerais. O imóvel, localizado na Avenida Teresiano Magalhães, está inativo, mas é usado para armazenar máquinas e matéria prima.
A prefeitura da cidade disponibilizou um caminhão-pipa para ajudar combate. Quatro viaturas foram deslocadas. Segundo os bombeiros, o fogo começou por volta das 14h. A alta temperatura, fumaça e gases dificultaram o trabalho dos militares, que precisaram usar equipamentos de respiração e roupas especiais. Havia risco de desabamento da estrutura, que foi comprometida.
O combate ao incêndio durou cerca de nove horas e foram gastos 100 mil litros de água. Ninguém ficou ferido e o local foi isolado. Ainda não se sabe o que provocou o fogo. Conforme os militares, o dono da tecelagem suspeita de um incêndio criminosos. O prejuízo foi estimado em mais de R$ 200 mil.