O Movimento Fica Fícus participou de três reuniões, mantendo a posição de permanência dos fícus vivos com tratamento (irrigação e adubação) e a introdução de uma vegetação intermediária, de crescimento rápido, nas áreas mais afetadas, além do plantio de novas mudas de fícus.
“Os fícus são muito importantes para a cidade porque eles absorvem a água das chuvas e contribuem para a redução de alagamentos. Caso a prefeitura retire todas as árvores, as novas mudas vão demorar quase 40 anos para atingirem o tamanho das que estão no local atualmente. Outra possibilidade é o plantio da Figueira Brasileira, que é semelhante ao Fícus”, diz Lucia Formoso, integrante do Fica Ficus.
O grupo entende que houve falta de atenção por parte da prefeitura em relação às árvores que ficam nas avenidas Bernardo Monteiro e Barbacena. “A administração poderia ter irrigado, adubado e tratado das árvores para evitar a atual discussão. Faltou um planejamento para a manutenção da saúdo dos Ficus”, completou Lucia.
Conforme o Estado de Minas informou na terça-feira, a prefeitura concluiu um relatório com 23 orientações para recomposição paisagística das avenidas Bernardo Monteiro e Barbacena, que foram prejudicadas pela morte de vários fícus infestados com a mosca-branca.
O objetivo é revitalizar as duas avenidas com novas espécies de árvores e novos passeios. Antes, porém, o relatório será encaminhado ao Conselho Municipal de Cultura para avaliação. Posteriormente, um projeto de lei será enviado à Câmara Municipal para que os vereadores votem a proposta..