Três pessoas foram presas em Belo Horizonte suspeitas de participarem de uma tentativa de extorsão a uma loja de material de construção localizada no Bairro Milionários, na Região do Barreiro. De acordo com a Polícia Civil, Tarcísio Marcos de Sá, 42 anos, Vinícius André Ribeiro Peixoto, 34, e Naiala Mariana de Freitas, 34, participaram do esquema que tinha como objetivo extorquir R$ 60 mil do dono do estabelecimento. O trio foi preso na última sexta.

Na segunda-feira passada, dia 13 de abril, uma carta foi entregue na loja exigindo a soma de R$ 60 mil. A correspondência dizia, ainda, que caso o pagamento fosse descumprido, o estabelecimento seria metralhado e o comerciante assassinado. A carta informava ainda que o dinheiro deveria ser entregue a um motoboy no dia 17 de abril (sexta-feira).

Mesmo com medo, o comerciante informou a Polícia Civil sobre o caso. Em posse da carta, os investigadores organizaram uma operação para localizar os criminosos no dia combinado. O motoboy foi abordado pelos policiais e alegou que foi contratado, por telefone, por uma mulher para realizar o transporte da encomenda até o bairro Betânia. Um dos policiais solicitou a motocicleta do motoboy e realizou a entrega em seu lugar. Ao chegar ao local, o policial recebeu ligação de Naiala solicitando que a entrega fosse feita no bairro Salgado Filho.

Assim, o policial se deslocou até o local combinado e, no momento em que Naiala pagava pela encomenda, uma equipe de policiais a prendeu em flagrante. Ela alegou ter solicitado a encomenda a mando de Vinícius André, conhecido como “Vinícius Tatuador”. Vinícius foi localizado pela Polícia no Bairro Novo das Indústrias e confessou participação no esquema.

Ele informou que seu cunhado, Tarcísio Marcos de Sá, foi quem organizou o crime e o convidou, junto com Naiala, a extorquir o comerciante.  Tarcísio foi preso e encaminhado ao Presídio de São Joaquim de Bicas, assim como Vinícius André. Naiala Mariana encontra-se detida no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul.

“Acreditamos que existe a possibilidade de eles terem envolvimento com outros crimes de extorsão na Capital e que após essas prisões novas vítimas denunciem estes criminosos”, disse o delegado Hugo Malhano. .