A população reclama dos transtornos a cada partida no Horto. A solução, contudo, esbarra na burocracia e na demora para efetivar as ações necessárias. Apesar das várias demandas da comunidade, ainda não há previsão para mudanças na rotina de problemas enfrentada pelos vizinhos da Arena Independência. A instalação dos banheiros químicos nos dias de jogos, por exemplo, ainda não tem definição. A Secretaria de Administração Regional Leste informou que o pedido está em análise, mas que não é possível precisar quantos sanitários serão necessários para atender à demanda, nem quando serão instalados. Sobre as regras de trânsito, a BHTrans argumentou que qualquer demanda da população deve ser levada à Comissão Facilitadora ou às associações de bairros, para ser debatida, e que o plano de circulação no entorno da arena foi aprovado pela comunidade, na época da reinauguração do estádio.
Também não há providências previstas para a questão do lixo e do mau cheiro. Por meio de nota, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) esclareceu que o serviço de varrição no entorno do estádio ocorre, regularmente, todas as segundas-feiras, pela manhã. Quando ocorrem jogos à tarde, a varrição é feita no mesmo dia. Nos jogos noturnos, a varrição é feita no dia seguinte, a partir das 6h30. “O grande dificultador é que os resíduos produzidos após as partidas, como garrafas, latas, papel, plástico e restos de alimentos, costumam se espalhar pelas vias, indo parar sobre as calçadas e debaixo de veículos, o que torna a ação mais trabalhosa”, informou a superintendência, também por meio de nota.
A Prefeitura informou que atua no combate à ação de flanelinhas, proibida de acordo com o Código de Posturas do Município (Lei 8.616/2003, artigo 118). Segundo a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, há ações de fiscalização no entorno do estádio, com média de sete fiscais nos dias de jogos e eventos. Ainda segundo o órgão, os lavadores e guardadores de carros cadastrados pela administração municipal – que têm permissão para atuar – são acompanhados pelas gerências regionais, que verificam se estão atuando conforme as normas estabelecidas. “Nessas ações, são observados, por exemplo, uso da identificação, validade do cadastro e se os locais autorizados para o exercício da atividade estão sendo respeitados”, informou, da mesma forma por meio de nota.