O padre Erli Lopes Cardoso, de 41 anos, que se envolveu em um acidente com uma motocicleta da Polícia Militar (PM) na noite de sexta-feira na Pampulha, se recupera do susto na casa de familiares. O teste do bafômetro realizado pelo condutor apontou 0,44 miligramas de álcool por litro de ar expelido no pulmão o que é considerado crime de trânsito. O religioso Edson de Oliveira da Silva, que responde pela Congregação Pequena Obra da Divina Providência, afirmou, neste sábado, que Erli bebeu socialmente e não apresentava sintomas de embriaguez. Contou, ainda, que a batida foi provocada por uma distração.
O acidente aconteceu no fim da noite de sexta-feira na Rua Brasiléia, na Pampulha. De acordo com ao boletim de ocorrência da PM, o condutor da motocicleta alegou que estava parado na via com o giroflex ligado. Enquanto sinalizava o trânsito para que uma viatura realizasse uma abordagem no local, foi atingido, repentinamente, pelo Fox que subia a Rua Brasiléia, em direção à Rua Conceição do Mato Dentro.
A Polícia Civil chegou a dizer, nessa sexta-feira, que o padre Erli Lopes entrou na contramão da Rua Brasileia, porém, a via é mão única.
Depois do acidente, Erli passou pelo teste do bafômetro que, segundo a polícia, apontou 0,44 miligramas de álcool por litro de ar expelido no pulmão. No boletim de ocorrência consta que o motorista alegou ter consumido duas cervejas e uma dose de pinga. Porém, a versão é contestada pela congregação. “O padre estava nas redondezas da casa paroquial. Ele bebeu socialmente e voltava para a paróquia. Não estava embriagado. O acidente não foi intencional. Ele acabou ficando nervoso. Vamos esperar o laudo da perícia e os exames” afirma padre Edson de Oliveira.
Em nota assinada pelo diretor provincial, padre Tarcísio Vieira, a Congregação Pequena Obra da Divina Providência se manifestou sobre a ocorrência. "A respeito, a Congregação à qual pertence o padre se manifesta pesarosa e consternada com esta notícia e informa que está tomando as providências necessárias para que tudo seja resolvido dentro da legalidade", diz o documento.