A Ouvidoria de Polícia do Estado de Minas Gerais abriu um pedido de investigação sobre a conduta dos policiais militares que trabalharam no acidente provocado pelo empresário Célio Brasil Júnior, 23 anos, que fugiu depois de bater uma BMW na Praça da Liberdade, Centro-Sul de Belo Horizonte, na madrugada de domingo. Testemunhas informaram que ele tinha sinais de ter ingerido bebida alcoólica e saiu do local mesmo com a presença de militares da 4ª Companhia do 1º Batalhão. Com a fuga, ele acabou escapando de uma prisão em flagrante, já que, em caso de suspeita de embriaguez, ele deveria ter sido apresentado a um delegado de plantão.
Segundo o ouvidor Paulo Alkmim, o pedido será encaminhado ainda hoje à Corregedoria Geral da Polícia Militar e foi motivado pela repercussão do caso na imprensa e também pelo pedido de três cidadãos, que ligaram para a ouvidoria pedindo providências.
O ouvidor afirma que o pedido é para um esclarecimento geral dos fatos, que engloba a atuação dos primeiros policiais que chegaram ao local, mas também dos militares do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), que não tentaram rastrear o condutor para capturá-lo ainda em situação de flagrante. Além disso, os militares especializados em ocorrências de trânsito chegaram apenas três horas e meia depois do fato.
"O que aconteceu tem que ser investigado. Todas as pessoas que estiveram envolvidas nessa ocorrência têm que ser ouvidas para entender se os policiais agiram da maneira correta", diz o ouvidor. Alkmim explica que a ouvidoria precisa ser informada do resultado das investigações e que vai acompanhar o caso de perto. "Eu recebi três telefonemas de cidadãos, mas já estava previsto abrir esse procedimento por conta da repercussão do caso", completa.
Quem também vai investigar se houve algum tipo de conivência de policiais militares na fuga do empresário é o delegado Pedro Ribeiro, da Delegacia Especializada de Acidentes de Veículos. Segundo o policial, as apurações ainda vão definir o que aconteceu. A princípio, estão notificados os crimes de lesão corporal e abandono do local do acidente, cujo autor é o empresário Célio Brasil. Porém, o trabalho da polícia também vai procurar evidências de que ele estava alcoolizado.
Em depoimento, o jovem confirmou que estava dirigindo, mas disse que não tinha bebido. Ele justificou a fuga dizendo que ficou assustado com a situação. Célio chegou à delegacia pouco antes das 11h desta terça-feira e saiu no início da tarde, sem falar com a imprensa. Ele foi ouvido pelo delegado Pedro Ribeiro.
Ainda de acordo com o delegado, os policiais militares que atenderam a ocorrência e outras pessoas envolvidas no acidente também serão chamadas a depor. Em nota, a PM informou que dentro de sua competência constitucional, através da Corregedoria, já determinou a apuração dos fatos e, dentro do prazo legal imputará a responsabilidade apurada.
Célio estava na BMW modelo X6, fabricada em 2010, com mais quatro pessoas quando entrou em uma das alças da Praça da Liberdade e bateu em um Fiat Uno que estava estacionado do lado esquerdo da via. A BMW cruzou a pista e bateu em um poste com placa de sinalização em frente ao prédio onde funcionava o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).
Os dois estudantes que estavam no Uno se feriram e foram levados ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Eles tiveram alta pouco depois. As duas jovens que estavam na BMW também foram atendidas, uma com um corte na testa e outra com um machucado na perna. Os três rapazes da BMW não receberam atendimento médico, mas dois deles se feriram.Com o impacto, o Fiat Uno ainda bateu em outro carro, um Toyota Corolla, onde estavam mais duas pessoas, mas elas não ficaram machucadas.
(Com informações de Luana Cruz e Cristiane Silva)
Segundo o ouvidor Paulo Alkmim, o pedido será encaminhado ainda hoje à Corregedoria Geral da Polícia Militar e foi motivado pela repercussão do caso na imprensa e também pelo pedido de três cidadãos, que ligaram para a ouvidoria pedindo providências.
O ouvidor afirma que o pedido é para um esclarecimento geral dos fatos, que engloba a atuação dos primeiros policiais que chegaram ao local, mas também dos militares do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), que não tentaram rastrear o condutor para capturá-lo ainda em situação de flagrante. Além disso, os militares especializados em ocorrências de trânsito chegaram apenas três horas e meia depois do fato.
"O que aconteceu tem que ser investigado. Todas as pessoas que estiveram envolvidas nessa ocorrência têm que ser ouvidas para entender se os policiais agiram da maneira correta", diz o ouvidor. Alkmim explica que a ouvidoria precisa ser informada do resultado das investigações e que vai acompanhar o caso de perto. "Eu recebi três telefonemas de cidadãos, mas já estava previsto abrir esse procedimento por conta da repercussão do caso", completa.
Quem também vai investigar se houve algum tipo de conivência de policiais militares na fuga do empresário é o delegado Pedro Ribeiro, da Delegacia Especializada de Acidentes de Veículos. Segundo o policial, as apurações ainda vão definir o que aconteceu. A princípio, estão notificados os crimes de lesão corporal e abandono do local do acidente, cujo autor é o empresário Célio Brasil. Porém, o trabalho da polícia também vai procurar evidências de que ele estava alcoolizado.
Em depoimento, o jovem confirmou que estava dirigindo, mas disse que não tinha bebido. Ele justificou a fuga dizendo que ficou assustado com a situação. Célio chegou à delegacia pouco antes das 11h desta terça-feira e saiu no início da tarde, sem falar com a imprensa. Ele foi ouvido pelo delegado Pedro Ribeiro.
Ainda de acordo com o delegado, os policiais militares que atenderam a ocorrência e outras pessoas envolvidas no acidente também serão chamadas a depor. Em nota, a PM informou que dentro de sua competência constitucional, através da Corregedoria, já determinou a apuração dos fatos e, dentro do prazo legal imputará a responsabilidade apurada.
Célio estava na BMW modelo X6, fabricada em 2010, com mais quatro pessoas quando entrou em uma das alças da Praça da Liberdade e bateu em um Fiat Uno que estava estacionado do lado esquerdo da via. A BMW cruzou a pista e bateu em um poste com placa de sinalização em frente ao prédio onde funcionava o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).
Os dois estudantes que estavam no Uno se feriram e foram levados ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Eles tiveram alta pouco depois. As duas jovens que estavam na BMW também foram atendidas, uma com um corte na testa e outra com um machucado na perna. Os três rapazes da BMW não receberam atendimento médico, mas dois deles se feriram.Com o impacto, o Fiat Uno ainda bateu em outro carro, um Toyota Corolla, onde estavam mais duas pessoas, mas elas não ficaram machucadas.
(Com informações de Luana Cruz e Cristiane Silva)