De acordo com Marcelo do Amaral, diretor de Desenvolvimento e Expansão da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), se as obras estivessem concluídas, a capacidade da vazão da estação passaria de 600 para 1000 litros por segundo. Uma adutora de 17 quilômetros já foi inaugurada para levar a água que vem da represa de Chapeu D'Uvas, mas o recurso vem sendo despejado provisoriamente na parte antiga da ETA CDI. "Graças à água que chega do distrito, o armazenamento foi ampliado, mas ainda não é o ideal devido ao problema nas obras", avalia Amaral.
Em julho do ano passado, uma perícia constatou que houve erros no projeto da obra. As falhas deveriam ter sido corrigidas no novo projeto de reforço apresentado pela construtora à Cesama. "Já entramos com um processo judicial pedindo o ressarcimento dos valores gastos nessa recuperação", diz o diretor.
Nesta terça-feira, uma comissão de vereadores visitou a estação para verificar a situação. Os parlamentares se mostraram preocupados com a situação da obra nas vésperas do período de estiagem.
Município adotou rodízio em 2014
A falta de chuvas levou a Prefeitura de Juiz de Fora a adotar um sistema de rodízio de abastecimento de água no ano passado.