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Estado de Minas

Estação apresenta rachaduras e inviabiliza expansão de armazenamento de água em Juiz de Fora

A estação CDI deveria receber a água que vem do distrito de Chapéu D'Uvas, mas a estrutura não passou pelos teste e apresentou rachaduras. Perícia aponta erros no projeto


postado em 28/04/2015 16:51 / atualizado em 28/04/2015 16:56

A obra de expansão de uma das três estações de tratamento de água em Juiz de Fora, na Zona da Mata, voltou a apresentar problemas neste mês de abril, perto do período de estiagem. A estação Walfrido Machado Mendonça (ETA CDI), que está sendo ampliada desde 2010, já tinha apresentado trincas em janeiro do ano passado, quando passava por testes para receber o volume que chega da represa do distrito de Chapéu D'Uvas. Um projeto de reforço do subsolo e estabilização da estrutura foi executado, mas os testes mais recentes mostraram que o problema não foi resolvido.

De acordo com Marcelo do Amaral, diretor de Desenvolvimento e Expansão da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), se as obras estivessem concluídas, a capacidade da vazão da estação passaria de 600 para 1000 litros por segundo. Uma adutora de 17 quilômetros já foi inaugurada para levar a água que vem da represa de Chapeu D'Uvas, mas o recurso vem sendo despejado provisoriamente na parte antiga da ETA CDI. "Graças à água que chega do distrito, o armazenamento foi ampliado, mas ainda não é o ideal devido ao problema nas obras", avalia Amaral.

Em julho do ano passado, uma perícia constatou que houve erros no projeto da obra. As falhas deveriam ter sido corrigidas no novo projeto de reforço apresentado pela construtora à Cesama. "Já entramos com um processo judicial pedindo o ressarcimento dos valores gastos nessa recuperação", diz o diretor.

Nesta terça-feira, uma comissão de vereadores visitou a estação para verificar a situação. Os parlamentares se mostraram preocupados com a situação da obra nas vésperas do período de estiagem.

Município adotou rodízio em 2014

A falta de chuvas levou a Prefeitura de Juiz de Fora a adotar um sistema de rodízio de abastecimento de água no ano passado. Mesmo no período chuvoso, as precipitações não foram suficientes e a situação durou cerca de quatro meses. A Cesama tem uma perspectiva mais otimista para 2015. Segundo a companhia, o volume que chega de Chapéu D'Uvas já traz melhorias, mesmo que venha sendo despejado nas unidades antigas da estação. Além disso, a Cesama avalia que as obras que foram feitas em uma estação de bombeamento no Parque de Exposições, ajudarão no bombeamento da água com maior velocidade até o centro de Juiz de Fora.


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