Os servidores da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) anunciaram uma greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira.
Segundo Neuza Freitas, diretora do Sind-Saúde-MG, as unidades de saúde da cidade estão funcionando em escala mínima de 30%. A diretora afirma que cerca de 140 servidores se reúnem na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na manhã desta segunda-feira para buscar apoio de deputados.
Segundo o sindicato, o governo apresentou a proposta de abono salarial para todos os trabalhadores das carreiras da Saúde no valor de R$ 190 mensais, a serem incorporados em quatro parcelas, no período de um ano, com a inclusão dos servidores aposentados.
O Sindi-Saúde-MG alega que o termo de acordo coloca com clareza a implementação da redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, mas o governo não deixa clara a garantia de manutenção dos salários. O prazo estabelecido para debater a revisão do plano de carreira é de 90 dias.
Os demais servidores da saúde representados pelo sindicato - lotados na Secretaria Estadual de Saúde (SES/MG), Escola de Saúde Pública (ESP), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Fundação Hemominas e Unimontes - aprovaram a proposta apresentada pelo governo.
O Sind-Saúde-MG informou ainda que está prevista uma manifestação dos servidores para às 9h na porta do Hospital João XIII nessa terça-feira.
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