Jornal Estado de Minas

Servidores da Fhemig entram em greve e participam de ato na Assembleia Legislativa

Categoria reivindica que governo cumpra promessa de reduzir jornada de trabalho sem diminuir salários. Servidores se reúnem na sede do Legislativo Estadual na manhã desta segunda-feira

Estado de Minas

Os servidores da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) anunciaram uma greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira.

Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde-MG), a principal revindicação é que o governo estadual garanta com clareza que a redução da jornada de trabalho se dará sem reduzir os salários dos servidores. De acordo com a categoria, as negociações com a atual gestão acontecem desde fevereiro.

Segundo Neuza Freitas, diretora do Sind-Saúde-MG, as unidades de saúde da cidade estão funcionando em escala mínima de 30%. A diretora afirma que cerca de 140 servidores se reúnem na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na manhã desta segunda-feira para buscar apoio de deputados.

Segundo o sindicato, o governo apresentou a proposta de abono salarial para todos os trabalhadores das carreiras da Saúde no valor de R$ 190 mensais, a serem incorporados em quatro parcelas, no período de um ano, com a inclusão dos servidores aposentados.

O Sindi-Saúde-MG alega que o termo de acordo coloca com clareza a implementação da redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, mas o governo não deixa clara a garantia de manutenção dos salários. O prazo estabelecido para debater a revisão do plano de carreira é de 90 dias.

Os demais servidores da saúde representados pelo sindicato - lotados na Secretaria Estadual de Saúde (SES/MG), Escola de Saúde Pública (ESP), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Fundação Hemominas e Unimontes - aprovaram a proposta apresentada pelo governo.

 

O Sind-Saúde-MG informou ainda que está prevista uma manifestação dos servidores para às 9h na porta do Hospital João XIII nessa terça-feira.  

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