Belo Horizonte terá oito novos radares de detector de avanço de semáforo e outros três de controle de velocidade. Os equipamentos começam a operar a partir desta sexta-feira em três avenidas da capital mineira onde há corredores do transporte rápido por ônibus, o Move. São elas, Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado. Com os aparelhos, a cidade passa a contar com 126 radares de fiscalização. Já a licitação de para a operação de 240 radares nas rodovias mineiras, que estão desligados desde outubro do ano passado quando venceu o contrato com a empresa responsável, deve ser publicada novamente na segunda quinzena de junho.
Os equipamentos foram instalados em função do contrato de concorrência pública homologado emoutubro do ano passado. Os radares que vão fiscalizar o excesso de velocidade nas vias ficará na Avenida Cristiano Machado, nº 1.911, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste, no sentido Bairro / Centro. Outro será na Avenida Presidente Antônio Carlos, 3265, no Bairro Bom Jesus, na Região Noroeste, no lado de quem segue para o Centro.
Já os radares de avanço de semáforo ficarão ao longo da Avenida Antônio Carlos. Dois estão no cruzamento com a Avenida Coronel José Dias Bicalho, em ambos os sentidos. Na esquina com Rua Rio Novo, sentido Bairro/Centro. Os outros são próximos aos números, 7.596, 7.635, 1.089 6.804, 6.627.
De acordo com a BHTrans, a escolha dos locais para a instalação dos equipamentos, tanto de avanço de semáforo, quanto para excesso de velocidade, leva em consideração o número de acidentes com vítimas e riscos de novas ocorrências no gênero.
Radares nas rodovias
A licitação para a operação de 240 radares nas rodovias mineiras, que estão desligados desde outubro do ano passado quando venceu o contrato com a empresa responsável, deve ser divulgada na segunda quinzena de junho. A previsão é do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG). O edital foi suspenso por duas vezes.
O DER-MG anunciou, em 27 de março, que retomaria no próximo dia 19 maio a licitação, pois a Procuradoria Jurídica do DER-NMG entendeu que o pedido das concorrentes era improcedente. No entanto, sob orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que considerou haver indícios de irregularidades no instrumento convocatório, o departamento decidiu interromper a concorrência em abril.
Segundo o DER, o novo edital está em fase de elaboração.