“Há relatos de que há casos de maus-tratos, de mães que fazem uso de drogas, que seriam prostitutas ou até mesmo de menores que moram em abrigos e não poderiam ficar com os bebês. Algumas das crianças teriam sido levadas para casas de acolhimento e outras encaminhadas à adoção e todos os processos foram conduzidos pelo mesmo juiz”, afirma Silveira, referindo a um magistrado da Vara de Família e Cível da Infância e da Juventude da Comarca de Barbacena. O juiz garante ter agido seguindo trâmites legais da legislação e com acompanhamento do Conselho Tutelar e do Ministério Público, mas a comissão da Assembleia sustenta ser necessária a apuração dos casos. “São denúncias graves, que precisam ser investigadas.
Representantes das instituições, bem como das famílias das crianças e da instituição de direitos humanos da cidade responsável por levar as informações a público foram convidados para a audiência, marcada para as 10h. De acordo com o deputado, uma cópia da denúncia foi encaminhada à Corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e à Procuradoria Geral do Estado (PGE). As notas taquigráficas da audiência também serão remetidas aos órgãos públicos. .