Conforme o Igam, a prorrogação foi definida com base nos resultados do balanço feito pelo instituto depois dos 30 dias da primeira restrição, em 9 de abril. Já em março, os estudos indicavam que os reservatórios teriam sua capacidade esgotada antes do fim do período seco (abril a setembro).
Após a vigência da portaria, os números revelaram que a capacidade dos reservatórios seria comprometida em novembro, pouco após o início do período chuvoso. Apesar da ligeira melhora do nível dos reservatórios, a situação no estado ainda é preocupante, de acordo com a diretora-geral do Igam, Maria de Fátima Chagas “A situação ainda é complicada e toda a sociedade deve estar atenta e não baixar a guarda. Governo, empresas e população devem fazer sua parte para racionalizar o uso da água”, disse.
SOLUÇÃO EMERGENCIAL A Transposição de águas do Rio Paraopeba é a aposta da Copasa para evitar colapso na Grande BH. Obra para o deslocamento de água para o Sistema Rio Manso está orçada em R$ 180 milhões. Para a transposição, será construída uma adutora de 4 quilômetros de extensão, desde o Rio Paraopeba, próximo ao Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho, até a Estação de Tratamemto de Água do Rio Manso.
FISCALIZAÇÃO Em março, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) vistoriou cerca de 200 captações de água na Bacia do Rio Paraopeba, em Igarapé e Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para coibir a retirada ilegal de água e outorgas em desconformidade com a concessão estadual. A acão foi deflagrada depois que o jornal Estado de Minas mostrou o descontrole das outorgas no estado e a farra das captações clandestinas..