Jornal Estado de Minas

Servidores da saúde aceitam proposta do governo e põem fim à greve

Governo propôs aumento de R$ 190 e a redução da jornada de trabalho sem diminuição dos salários. Comissão paritária será formada para estudar plano de carreira

Luiz Fernando Motta
Servidores estaduais de saúde aceitaram a proposta do governo e decidiram por fim à greve nesta quarta-feira.
O governo garantiu um aumento de R$ 190 para todos os trabalhadores e aceitou a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas sem diminuição dos salários. Segundo o diretor do Sindi-Saúde, Ronaldo de Matos Diana, este último ponto era o maior impasse nas negociações. Os servidores se reuniram em assembleia nesta manhã para anunciar o fim da paralisação. A partir desta quinta-feira os servidores voltarão ao trabalho e o atendimentos nas unidades de saúde serão restabelecidos.

Uma comissão paritária será formada na próxima segunda-feira e ficará responsável por estudar a redução da jornada de trabalho e o plano de carreira da categoria. O grupo composto por representantes da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), Fundação Hemominas, Fundação Ezequiel Dias (Funed), Escola de Saúde Pública (ESP) deverá formular um cronograma até agosto.

O acordo foi assinado nessa terça-feira em uma reunião entre deputados e representantes da da Secretaria de Estado de Planejamento de Gestão (Seplag), Secretaria de Estado da Saúde (SES), Associação dos Trabalhadores da Fhemig (Asthemg) e Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde-MG).

Os servidores estavam em greve desde o último dia 4 e as unidades de saúde da cidade estão funcionando em escala mínima de 30%. De acordo com Renato Barros, diretor do Sind-Saúde, algumas questões ainda estão pendentes, mas elas serão tratadas por comissões formadas por representantes de cada órgão em uma mesa de negociações permanente..