Uma das instituições que participar de projeto-piloto de combate ao tráfico de drogas em escolas é o Colégio Marconi. A diretora relatou à promotoria episódios nos quais uma minoria de alunos, envolvida com drogas e vandalismo, tem tirado o sossego de outros estudantes e dos professores. A pedagoga diz que os profissionais da educação não sabem como agir. Ela contou que estudantes já incendiaram o banheiro, soltaram bombas no pátio da escola, além de irem para aula sem uniforme e drogados.
Os relatos da diretora foram registrados em reunião, esta semana no MP, com representantes da Coordenação de Combate e Repressão ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes, Promotoria de Justiça Infracional e Secretaria Municipal de Educação (SMED). A promotora de Justiça Carla Maria Carvalho orientou a diretora do Marconi a recolher as drogas e registrar o caso na polícia, pois assim o estudante irá para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA/BH) e poderá sofrer medidas socioeducativas.
A cartilha do MP está sendo produzia em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa da Educação (Proeduc).
Outras reuniões estão sendo agendadas para traçar a atuação de cada órgão envolvido no projeto-piloto de combate aos crimes nas escolas. .