O nome da praça é Ney Werneck, no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, mas é popularmente conhecida como “Praça das Crianças”. E espaço para elas é o que não falta. Os irmãos Maria, de 1 ano e 8 meses, e Pedro, de 3, conheceram Luna, de 6, e já são grandes amigos. Todos os dias eles se encontram, sempre acompanhados das babás, que também se tornaram amigas.“Quando falo com a Maria que a gente vai para a pracinha, ela já entende e pula de alegria. Gosta muito de brincar na areia”, conta a babá Flávia de Oliveira, de 26. Adultos também frequentam o lugar para praticar esportes na academia ao ar livre ou para colocar a conversa em dia com pessoas que conheceram na praça.
A professora Jane de Almeida Neves Borges, de 51, mora em um arranha-céu perto dali. Da varanda do apartamento ela observa o movimento na Praça Ney Werneck. “É como se fosse o jardim do meu prédio. A praça é um lugar de humanização, um ponto de encontro. Hoje, você não tem mais tempo para visitar as pessoas e sempre venho à praça com o meu netinho de 2 anos”, disse Jane.
A praça é adotada por uma escola do bairro, que usa o espaço para eventos recreativos. “A venda de coco e picolé é permitida na praça aos domingos. Venho sempre com o meu marido. Só falta o mar”, disse Jane. A administradora de empresa Roberta Fagundes, de 37, mãe de Pedro e Maria, conta que se mudou para o Belvedere há pouco tempo e que ficou muito feliz ao descobrir a praça. “É um lugar bonito, com muito verde, muito bem cuidado e seguro. É muito bom ter uma pracinha perto da sua casa.”
No Bairro Itapoã, na Pampulha, muita gente que passa pela Praça Santa Bárbara acaba parando para descansar ou marcar encontros no local. A estudante Jéssica Costa, de 18, já estudou no bairro e hoje mora em Vespasiano, na Grande BH, mas não deixou o hábito de se encontrar com o namorado na pracinha. “Gosto de ficar lendo ou ouvindo música enquanto espero por ele. É um ótimo lugar para namorar”, confessa. A cabeleireira Kênia Cristina Santos, de 30, conta que seu namorado trabalha no bairro e que ela sempre combina de encontrá-lo na pracinha para almoçarem juntos. “Pena que não tenho uma pracinha perto da minha casa”, lamenta.
A Praça Urupês, no Bairro Renascença, Região Nordeste, é adotada pela dona de um bar em frente. É no pequeno espaço gramado e com alguns bancos que os moradores se encontram para beber, cantar e sambar. A cabeleireira Paula Scarpelli, de 42, trabalha em um salão em frente e fica o tempo todo observando a movimentação na praça pela vitrine. “Aqui todo mundo se conhece, todo mundo se cumprimenta. É uma cidade do interior dentro da capital”, compara Paula. “A gente começa a cantar e daí vira uma festa. Todo mundo unido”, completa a dona de casa Vera Lúcia Alves, de 53. O movimento na pracinha é maior de sexta-feira a domingo, segundo elas.
AGORA, COM A FILHA O médico Geraldo Carvalho, de 35, passou a infância brincando na Praça Alberto Mazzoni, no Colégio Batista, Região Leste. Ele cresceu, passou a adolescência e viveu bons momentos da sua vida adulta naquele espaço público. Hoje, casado, mora em São João del-Rei, no Campo das Vertentes, mas não deixa de visitar a pracinha quando vem à capital para ver a mãe. Agora, ele vai à praça acompanhado da filha Ana, de 2, e os dois se divertem muito nos brinquedos. “A praça é o melhor lugar para distração das crianças. Em São João del-Rei ela tem poucos espaços como este”, disse o pai.
O aposentado Evergisto Ferreira de Souza, de 86, chega a passar a tarde inteira na Praça Alberto Mazzoni. Ele é de Sergipe e todo ano passa alguns meses na casa da filha, que mora no Bairro Floresta, ao lado do Colégio Batista. “Achei essa pracinha e me encantei por ela”, disse o aposentado, cuidando do cão da sua neta. “O ar aqui é fresco, tem um ventinho bom, tranquilo”, comentou Evergisto, que aproveita para se exercitar na academia pública instalada no local e não volta para casa sem comer abacaxi.
A professora Jane de Almeida Neves Borges, de 51, mora em um arranha-céu perto dali. Da varanda do apartamento ela observa o movimento na Praça Ney Werneck. “É como se fosse o jardim do meu prédio. A praça é um lugar de humanização, um ponto de encontro. Hoje, você não tem mais tempo para visitar as pessoas e sempre venho à praça com o meu netinho de 2 anos”, disse Jane.
A praça é adotada por uma escola do bairro, que usa o espaço para eventos recreativos. “A venda de coco e picolé é permitida na praça aos domingos. Venho sempre com o meu marido. Só falta o mar”, disse Jane. A administradora de empresa Roberta Fagundes, de 37, mãe de Pedro e Maria, conta que se mudou para o Belvedere há pouco tempo e que ficou muito feliz ao descobrir a praça. “É um lugar bonito, com muito verde, muito bem cuidado e seguro. É muito bom ter uma pracinha perto da sua casa.”
No Bairro Itapoã, na Pampulha, muita gente que passa pela Praça Santa Bárbara acaba parando para descansar ou marcar encontros no local. A estudante Jéssica Costa, de 18, já estudou no bairro e hoje mora em Vespasiano, na Grande BH, mas não deixou o hábito de se encontrar com o namorado na pracinha. “Gosto de ficar lendo ou ouvindo música enquanto espero por ele. É um ótimo lugar para namorar”, confessa. A cabeleireira Kênia Cristina Santos, de 30, conta que seu namorado trabalha no bairro e que ela sempre combina de encontrá-lo na pracinha para almoçarem juntos. “Pena que não tenho uma pracinha perto da minha casa”, lamenta.
A Praça Urupês, no Bairro Renascença, Região Nordeste, é adotada pela dona de um bar em frente. É no pequeno espaço gramado e com alguns bancos que os moradores se encontram para beber, cantar e sambar. A cabeleireira Paula Scarpelli, de 42, trabalha em um salão em frente e fica o tempo todo observando a movimentação na praça pela vitrine. “Aqui todo mundo se conhece, todo mundo se cumprimenta. É uma cidade do interior dentro da capital”, compara Paula. “A gente começa a cantar e daí vira uma festa. Todo mundo unido”, completa a dona de casa Vera Lúcia Alves, de 53. O movimento na pracinha é maior de sexta-feira a domingo, segundo elas.
AGORA, COM A FILHA O médico Geraldo Carvalho, de 35, passou a infância brincando na Praça Alberto Mazzoni, no Colégio Batista, Região Leste. Ele cresceu, passou a adolescência e viveu bons momentos da sua vida adulta naquele espaço público. Hoje, casado, mora em São João del-Rei, no Campo das Vertentes, mas não deixa de visitar a pracinha quando vem à capital para ver a mãe. Agora, ele vai à praça acompanhado da filha Ana, de 2, e os dois se divertem muito nos brinquedos. “A praça é o melhor lugar para distração das crianças. Em São João del-Rei ela tem poucos espaços como este”, disse o pai.
O aposentado Evergisto Ferreira de Souza, de 86, chega a passar a tarde inteira na Praça Alberto Mazzoni. Ele é de Sergipe e todo ano passa alguns meses na casa da filha, que mora no Bairro Floresta, ao lado do Colégio Batista. “Achei essa pracinha e me encantei por ela”, disse o aposentado, cuidando do cão da sua neta. “O ar aqui é fresco, tem um ventinho bom, tranquilo”, comentou Evergisto, que aproveita para se exercitar na academia pública instalada no local e não volta para casa sem comer abacaxi.