Jornal Estado de Minas

Mutirão carcerário pretende desafogar o Ceresp Gameleira

Além de facilitar o acesso aos benefícios, a iniciativa tende a liberar vagas na unidade, que tem a vocação de ser a principal porta de entrada do sistema prisional da Grande BH

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Começa na sexta-feira o mutirão que vai analisar a situação jurídica de mais de mil detentos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, Oeste da capital.

A ação visa desafogar a carceragem da unidade, interditada pela Justiça no começo do mês passado.

Com 404 vagas, o Ceresp da Gameleira abrigava 1.485 presos, média de 3,67 por vaga. Os detentos terão seus processos verificados pelo mutirão carcerário, que pretende identificar possíveis benefícios a serem pleiteados à Justiça, como progressão de regime, saídas temporárias ou reanálise da liberdade provisória, entre outros.

Além de facilitar o acesso aos benefícios, a iniciativa tende a liberar vagas na unidade, que tem a vocação de ser a principal porta de entrada do sistema prisional da Grande BH.

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