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Estado de Minas

Ação conjunta das polícias Federal, Militar e Civil pode combater a insegurança na UFMG

Reitoria informa que presença ostensiva da PM no câmpus Pampulha será submetida à comunidade universitária. PF e Civil integrariam força-tarefa, com serviço de inteligência


postado em 21/05/2015 06:00 / atualizado em 21/05/2015 07:26

Movimentação de universitários na Pampulha: ação de militares hoje se restringe a rondas da cavalaria(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
Movimentação de universitários na Pampulha: ação de militares hoje se restringe a rondas da cavalaria (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)

A historicamente polêmica presença de policiamento ostensivo no câmpus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é a melhor forma para combater insegurança? Só a comunidade acadêmica pode dar essa resposta, segundo o reitor da UFMG, Jaime Arturo Ramírez. Porém, antes mesmo que ela ocorra, tanto a Polícia Federal – legalmente responsável pela segurança na instituição de ensino – quanto as polícias Militar e Civil se dizem favoráveis e prontas para atuar conjuntamente. Ainda sem uma decisão, o reitor afirmou nessa quarta-feira, em reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, que já há acordo com a PM para aumentar a presença da cavalaria no espaço universitário. Antes da revelação dos problemas relacionados ao tráfico de drogas na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), mostrados com exclusividade pelo Estado de Minas e TV Alterosa em março, uma dupla de policiais fazia patrulhamento a cavalo em toda a área até as 17h. Desde a semana passada, segundo o dirigente, as rondas foram estendidas até as 22h e o efetivo aumentou, em número não revelado.

O major Harley Wallace, chefe da Seção de Operações da PM, lembrou que há impedimentos para que corporação atue no câmpus, pelo fato de tratar-se de área federal. Para que a ação seja igual à que ocorre nas ruas de BH, o que é interesse do próprio comandante-geral da PM, coronel Marco Antônio Bianchini, o major informou que a reitoria deve se manifestar nesse sentido. “O efetivo poderia ser maior, com viaturas e policiamento a pé. Se a reitoria se manifestar sobre essa demanda, nós vamos atuar”, disse o militar.

O reitor preferiu não manifestar opinião sobre a proposta. “A ampliação da abrangência do convênio (com a PM), para que a polícia possa ter outras atribuições no câmpus, terá que ser discutida com a comunidade”, afirmou. O dirigente considera que esse é um caminho que sempre esteve no horizonte da UFMG e que já vinha sendo tratado com a própria polícia. “Isso será levado para que toda a comunidade possa se manifestar, as congregações das unidades, a comunidade em geral e o Conselho Universitário, que é a instância máxima”, completou.

As polícias Civil e Federal, que têm atribuições investigativas, não quiseram dar detalhes de inquéritos para inibir o tráfico ou outros crimes na UFMG. Porém, com a PM e a reitoria, informaram já constituir força-tarefa para agir de forma integrada. “A eventual atuação de cada um vai ser delimitada e especificada em um plano de trabalho. A PM age de forma ostensiva, e a universidade, fazendo os controles necessários, como iluminação e intervenção no espaço público. Nós estaremos dentro de um papel de fazer a área de inteligência”, disse o superintendente da PF em Minas, Sérgio Barbosa Menezes.

Para o chefe do Departamento de Investigações Antidrogas da Polícia Civil, Márcio Lobato, a UFMG já vem tomando medidas para resgatar o espaço público que estava degradado, o que já ajuda a inibir práticas criminosas. “Sobre o tráfico, a Polícia Civil vai trabalhar no sentido de extirpar dali as pessoas que estão praticando esses atos”, disse.

 


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