Quem deixou para se vacinar contra a gripe nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, encontra longas filas e muita demora para ser atendido em diferentes postos de saúde da cidade. A previsão era de que a vacinação fosse encerrada hoje, mas o Ministério da Saúde deu aval, no início da tarde, para a prorrogação da campanha até o dia 5 de junho em todo o país, porém a decisão de continuar, ou não, fica a cargo dos municípios. Por volta das 16h, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) anunciou ter acatado a orientação do Ministério. Algumas cidades mineiras já confirmaram o adiamento da campanha, a exemplo de BH, Betim e Uberaba.
De acordo com a Secretaria de Municipal de Saúde, Belo Horizonte vai prorrogar a vacinação até o dia 29 de maio. Conforme balanço da PBH, até o dia 15 deste mês, 38,4% do público-alvo havia sido vacinado. Em nota, a prefeitura de Betim, na Região Metropolitana, confirmou a prorrogação da campanha até o dia 3 de junho. Até esta sexta-feira, o município registrou cobertura de 40,80% do grupo prioritário – a meta é de 80%. O estado de Minas Gerais atingiu cobertura de 52,2%, e, em todo o país, a campanha vacinou 46,2% do público-alvo.
Conforme funcionários do Posto de Saúde Havaí, Região Oeste da capital, crianças e idosos preencheram a maior parte da demanda durante toda a manhã desta sexta-feira. Já no Centro de Saúde Tia Amância, no Bairro Coração de Jesus, Regional Centro-Sul, também houve muita procura neste último dia previsto de vacinação, sendo que moradores do bairro chegaram a ligar para saber se ainda havia vacina. No Bairro Santa Terezinha, na Pampulha, funcionários disseram que a medida que as vacinas acabam a prefeitura é acionada e o material é reposto.
Apesar disso, o em.com.br recebeu reclamações de moradores do Bairro Paquetá, na Pampulha, sobre a falta de vacinas durante a manhã desta sexta-feira. Conforme Evelyn Cris Mendes Pechir, a situação ocorreu em dois postos da região. "Foi um horror. Cheguei às 8h40 no Posto Itamarati para evitar filas e fui informada de que a vacina tinha acabado. Fui para o Centro de Saúde Dom Orione e também nã tinha. Tive que pegar o telefone do posto, voltar para casa e ligar para ver se tinha chegado a nova arremessa", disse. Por volta das 11h, Evelyn retornou ao local e encontrou uma fila com cerca de 70 pessoas aguardando para serem vacinadas. A reportagem entrou em contato com os postos, mas não obteve resposta sobre o caso.
A dose da vacina que é disponibilizada pelo SUS protege contra três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacinação acontece justamente para proteger contra o período de maior circulação do vírus, que vai do fim de maio a agosto. A campanha termina nesta sexta-feira, 22. Quem se encaixa em um dos grupos prioritários pode procurar um dos mais de 5 mil postos fixos e volantes espalhados pelo estado.
CAMPANHA NACIONAL
A vacinação contra a gripe foi prorrogada no Distrito Federal e em pelo menos 11 estados – Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Santa Catarina, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Pará e Piauí. A meta do governo é imunizar 80% do público-alvo – pessoas com mais de 60 anos, crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos, indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, a população carcerária, profissionais de saúde e os que atuam no sistema prisional, além de doentes crônicos.
No Distrito Federal, em Goiás e São Paulo a vacinação vai até o dia 3 de junho. No Rio de Janeiro, Ceará, Piauí, em Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina, a nova data prevista para o encerramento é 5 de junho. A Bahia também deve finalizar a campanha em 5 de junho. Na capital baiana, Salvador, a imunização contra a gripe vai até 30 de maio, mesma data prevista para o encerramento da campanha no Pará. No Espírito Santo, os postos vão oferecer as doses até o dia 9 de junho.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano – A (H1N1), A (H3N2) e Influenza B. O período de maior circulação da gripe no Hemisfério Sul vai do final de maio a agosto. Após a aplicação, o corpo leva de duas a três semanas para gerar a proteção contra a gripe.
A dose é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores ou aquelas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
De acordo com a Secretaria de Municipal de Saúde, Belo Horizonte vai prorrogar a vacinação até o dia 29 de maio. Conforme balanço da PBH, até o dia 15 deste mês, 38,4% do público-alvo havia sido vacinado. Em nota, a prefeitura de Betim, na Região Metropolitana, confirmou a prorrogação da campanha até o dia 3 de junho. Até esta sexta-feira, o município registrou cobertura de 40,80% do grupo prioritário – a meta é de 80%. O estado de Minas Gerais atingiu cobertura de 52,2%, e, em todo o país, a campanha vacinou 46,2% do público-alvo.
Conforme funcionários do Posto de Saúde Havaí, Região Oeste da capital, crianças e idosos preencheram a maior parte da demanda durante toda a manhã desta sexta-feira. Já no Centro de Saúde Tia Amância, no Bairro Coração de Jesus, Regional Centro-Sul, também houve muita procura neste último dia previsto de vacinação, sendo que moradores do bairro chegaram a ligar para saber se ainda havia vacina. No Bairro Santa Terezinha, na Pampulha, funcionários disseram que a medida que as vacinas acabam a prefeitura é acionada e o material é reposto.
Apesar disso, o em.com.br recebeu reclamações de moradores do Bairro Paquetá, na Pampulha, sobre a falta de vacinas durante a manhã desta sexta-feira. Conforme Evelyn Cris Mendes Pechir, a situação ocorreu em dois postos da região. "Foi um horror. Cheguei às 8h40 no Posto Itamarati para evitar filas e fui informada de que a vacina tinha acabado. Fui para o Centro de Saúde Dom Orione e também nã tinha. Tive que pegar o telefone do posto, voltar para casa e ligar para ver se tinha chegado a nova arremessa", disse. Por volta das 11h, Evelyn retornou ao local e encontrou uma fila com cerca de 70 pessoas aguardando para serem vacinadas. A reportagem entrou em contato com os postos, mas não obteve resposta sobre o caso.
A dose da vacina que é disponibilizada pelo SUS protege contra três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacinação acontece justamente para proteger contra o período de maior circulação do vírus, que vai do fim de maio a agosto. A campanha termina nesta sexta-feira, 22. Quem se encaixa em um dos grupos prioritários pode procurar um dos mais de 5 mil postos fixos e volantes espalhados pelo estado.
CAMPANHA NACIONAL
A vacinação contra a gripe foi prorrogada no Distrito Federal e em pelo menos 11 estados – Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Santa Catarina, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Pará e Piauí. A meta do governo é imunizar 80% do público-alvo – pessoas com mais de 60 anos, crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos, indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, a população carcerária, profissionais de saúde e os que atuam no sistema prisional, além de doentes crônicos.
No Distrito Federal, em Goiás e São Paulo a vacinação vai até o dia 3 de junho. No Rio de Janeiro, Ceará, Piauí, em Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina, a nova data prevista para o encerramento é 5 de junho. A Bahia também deve finalizar a campanha em 5 de junho. Na capital baiana, Salvador, a imunização contra a gripe vai até 30 de maio, mesma data prevista para o encerramento da campanha no Pará. No Espírito Santo, os postos vão oferecer as doses até o dia 9 de junho.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano – A (H1N1), A (H3N2) e Influenza B. O período de maior circulação da gripe no Hemisfério Sul vai do final de maio a agosto. Após a aplicação, o corpo leva de duas a três semanas para gerar a proteção contra a gripe.
A dose é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores ou aquelas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.