A batida aconteceu às 21h40 e, antes de capotar, o Gol branco dirigido por Bruno acertou outros dois carros que estavam estacionados do lado direito da Rua Professora Bartira Mourão. O veículo parou em frente ao número 386, virado com as rodas para cima, mas moradores ajudaram a desvirar, para evitar o bloqueio do trânsito na via. Cerca de 10 minutos depois da batida, policiais do 5º Batalhão chegaram ao local, mas o condutor já não se encontrava.
Depois de conversarem com as primeiras pessoas que estavam no endereço, as duas viaturas saíram e conseguiram achar o condutor, que não havia sofrido nenhum arranhão. Na hora em que as duas guarnições retornaram, por volta de 22h30, uma viatura do BPTran já aguardava para assumir a ocorrência. O teste do bafômetro foi oferecido, mas o jovem se recusou a soprar o etilômetro e foi levado pelos PMs ao Detran, para ser apresentado ao delegado de plantão. Segundo o Detran, ele foi liberado na manhã deste domingo depois de pagar fiança de R$ 1 mil.
No último dia 26 de abril um acidente semelhante ocorreu na Praça da Liberdade, Centro-Sul de BH. Na ocasião, o empresário Célio Brasil Júnior, de 23 anos, bateu uma BMW X6 em um veículo que estava estacionado antes de acertar um poste e fugir do local do acidente. Além dele, outras quatro pessoas estavam no carro, sendo que uma das jovens que fazia parte do grupo falou ao Estado de Minas que Célio tinha bebido em uma boate no Bairro Buritis, o que foi negado pelo condutor. Um frasco de lança perfume foi apreendido na BMW.
Testemunhas disseram que a fuga de Célio se deu com a presença de policiais militares no local, o que motivou a abertura de investigação pela corregedoria da corporação. Na batida, seis pessoas ficaram feridas. Célio se apresentou à polícia dois dias depois do fato e escapou de ser preso em flagrante. A Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos (DEAV) está investigando o acidente.
Segundo as polícias Militar e Civil, o procedimento padrão em casos de suspeita de embriaguez é levar o condutor até um delegado de plantão para que ele possa tomar as providências cabíveis. Se o motorista não estiver presente, o padrão é tentar localizá-lo, como foi feito ontem, para que o trabalho de investigação não fique prejudicado..