Moradores do Bairro Cidade Jardim, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, deram hoje um abraço simbólico no prédio da antiga Faculdade de Odontologia da UFMG, na Rua Conde de Linhares, pedindo a rápida reforma da edificação para a implantação do Museu Nacional de Ciências Forenses (MNCF). De acordo com os organizadores, a mobilização visa chamar atenção dos parlamentares para incluir a reforma da edificação, estimada em R$ 30 milhões, no orçamento federal de 2016.
O prédio está abandonado há 13 anos e segundo a Associação de Moradores, além de criar um museu de referência nacional, a iniciativa vai resolver o gargalo da efetiva ocupação do prédio que está abandonado, sujo e entregue ao vandalismo. Atualmente, o edifício de 16 mil metros quadrados, distribuídos em três andares, é frequentado por moradores de rua e conforme a associação, serve de esconderijo para objetos roubados de quem passa pela região.
A edificação foi tombada pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM-BH) em setembro de 2013 e sua demolição é terminantemente proibida. Por lei, essa edificação somente pode ser utilizada para atividades de museu, centro de documentação ou biblioteca. Atendendo a legislação, o prédio da União foi oficialmente cedido à Polícia Federal em outubro de 2013 com a finalidade específica para a implantação do Museu Nacional de Ciências Forenses.
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