A deflagração da greve nacional foi convocada pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e coube a cada instituição federal realizar assembleias de deflagração. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais (Sindifes), além da UFMG, há reuniões no Cefet-MG, em Belo Horizonte, e na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina, nesta quinta. O Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) ainda discute a deflagração da greve por conta da eleição para reitor.
Os técnico-administrativos trabalham nas secretarias, bibliotecas, laboratórios e outros setores. No caso da UFMG, conforme o Sindifes, alguns motoristas e funcionários da segurança também aderem ao movimento. Segundo a coordenadora do sindicato, Cristina del Papa, os trabalhadores vão aderir à paralisação nacional na sexta-feira e vão participar de uma passeata no Centro de Belo Horizonte às 17h.
Ainda segundo o sindicato, cada unidade vai se reunir para definir quais são os serviços essenciais que serão mantidos durante a greve. Assim, é possível que alguns setores mantenham o atendimento a partir de segunda-feira.
Entre as reivindicações da categoria estão a reposição de perdas e aprimoramento da carreira, reajuste salarial de 27,3%, turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e redução de salário, revogação da lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para gerir os hospitais universitários das instituições e processo eleitoral paritário para escolha de gestores nas universidades públicas. Os trabalhadores também protestam contra a terceirização. O em.com.br entrou em contato com a assessoria de imprensa da UFMG e aguarda resposta. .