O policial militar apontado pela Polícia Civil como responsável pela morte de um jovem por motivo fútil no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte, será indiciado por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio. Imagens de câmeras de segurança da Rua Platina, colocam o cabo lotado no 22° Batalhão, Nedilson Rocha Andrade, 38 anos, na cena do crime, que chamou a atenção dos investigadores por sua brutalidade.
Leia Mais
Acidente entre carreta e carro deixa um morto na BR-040, em Sete LagoasPRF retifica número de assaltos a cargas nas rodovias de Minas GeraisDepois de manhã caótica de manifestações, chuva e greves, trânsito é normal em BHMilitar acusado de matar jovem em boate de BH será julgadoEssa situação gerou uma discussão entre Erick e Nedilson, que chegou a agredir o rapaz com socos. A dupla foi retirada da boate por seguranças, porém, um fato chamou a atenção de quem estava no local. Conforme testemunhas, Nedilson disse que era policial militar e o rapaz deveria "baixar a bola".
Ainda conforme a polícia, quando depois de chegarem na rua, o cabo da PM viu a vítima relatando a amigos o que havia acontecido. Novamente em um ato descontrolado, o militar quis tirar satisfação com o grupo, que por sua vez, pediu desculpas pelo ocorrido.
Com as imagens de câmeras de segurança, a Polícia Civil começou a investigar o caso e descobriu que a casa de shows possui detector de metais em sua entrada, e que não seria possível o militar entrar no local com uma arma sem ser barrado. A boate também não tinha o nome do suspeito em sua lista daquela noite. As imagens mostram ainda que militares não recolheram as cápsulas que ficaram espalhadas pela rua, o que impossibilitou identificar de quem era a arma utilizada no crime. Sabia-se apenas que era de calibre 380.
Policiais passaram a frequentar boates do bairro para investigar o caso. Nedilson chegou a se apresentar à Polícia Civil, mas repassou informações distintas das vítimas e testemunhas.
Com informações de Andréa Silva - Jornal Aqui.