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Estado de Minas

Manifestantes de centrais sindicais retornam às ruas de BH na tarde desta sexta-feira

O movimento é contra o Projeto de Lei da Terceirização e o plano de ajustes fiscais que visa alterar a metodologia de benefícios como o seguro desemprego e a pensão por morte


postado em 29/05/2015 17:05 / atualizado em 29/05/2015 19:01

Ver galeria . 75 Fotos Gladyston Rodrigues/EM/D A Press
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D A Press )
Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e dos servidores técnico-administrativos da UFMG e Cefet-MG se reúnem na tarde desta sexta-feira no Centro de Belo Horizonte para mais um ato do Dia Nacional de Luta das Centrais Sindicais. O grupo se reuniu na Praça Afonso Arinos, onde aguardou a chegada de mais manifestantes. O protesto caminhou até a Praça Sete, onde se concentrou e interditou as avenidas Afonso Pena e Amazonas. O trânsito na Praça Sete foi liberado. Neste momento, após a ação do Batalhão de Choque da PM, os manifestantes se dirigem para a Praça da Estação.

De acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de 800 pessoas participam do protesto. Às 17h30, os manifestantes, que estavam concentrados na Praça Afonso Arinos, começaram a se deslocar pelas avenidas João Pinheiro e Augusto de Lima, antes de descer pela Avenida Afonso Pena, em direção à Praça Sete. O sentido Mangabeiras/Rodoviária ficou bloqueado para a passeata, deixando o trânsito congestionado na avenida, a partir da Avenida Carandaí. Agentes da BHTrans e militares, em 13 viaturas, acompanham no trajeto. Segundo a organização do movimento, aproximadamente 3 mil pessoas participaram dos atos nesta tarde.



O belo-horizontino viveu uma manhã de sexta-feira caótica. Passageiros encontraram as 19 estações de metrô fechadas. Quando tentaram recorrer aos terminais de ônibus foram surpreendidos pela paralisação de motoristas e cobradores no horário de pico. Metalúrgicos fecharam a Avenida Amazonas, na Cidade Industrial, em protesto. Outro grupo da categoria ocupou a BR-040, em Congonhas, na Região Central de Minas Gerais.

Representantes do Movimento Sem Terra (MST) chegaram a fechar o trânsito perto da Praça da Estação, no Centro da capital, e depois outro grupo ocupou o prédio do Ministério da Fazenda, na Avenida Afonso Pena. Eles continuam no edifício, sem previsão de liberação. O Batalhão de Choque da PM acompanha a ocupação.

Os servidores municipais de BH, que estão em greve, fizeram passeata pelo Centro com destino à Praça Sete, onde receberam apoio de outras categorias. O reflexo de tantas manifestações de trabalhadores foi um trânsito caótico nas principais avenidas de BH no início da manhã. A chuva também contribuiu para lentidão e ocorrência de acidentes. Nas rodovias, houve batidas com mortes na BR-040, em Itabirito, e MGC-376, em Turmalina.

BANCOS Várias agências bancárias também foram fechadas no Hipercentro da capital, conforme informou mais cedo Eliana Brasil, presidente do Sindicato de Belo Horizonte e Região. Segundo a representante, a paralisação atinge as agências de bancos privados, entre eles Bradesco, Itaú, HSBC e Santander.


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