O protesto também acontece em repúdio à violência enfrentada pelos trabalhadores no trânsito e a ausência de cobradores nos horários noturnos. "Ele trabalhou com um cobrador até as 23h40. O fato aconteceu pouco depois das 23h50. Talvez se ele estivesse com um cobrador, seria uma pessoa para tentar apaziguar, ajudar ou ser mais um", comenta o diretor do Sindicato dos Rodoviários Vander Crispin de Barros. "É uma economia porca", completa.
A manifestação acontece no ponto final da linha, em frente ao Cristo do bairro Milionários, entre as Ruas Alfredo Amaral e Dona Lala Fernandes.
Arlindo Custódio Ventura, de 38 anos, trabalhava com transporte público na mesma empresa há 17 anos. Ele se envolveu em um acidente com um Chevette e foi, posteriormente, esfaqueado pelo motorista do veículo, que tinha queixa de furto.
De acordo com o relato de uma testemunha, os dois condutores teriam, aparentemente, se entendido no local da batida. Contudo, o motorista do carro seguiu e abordou o coletivo na Avenida Amazonas, no Bairro Nova Suíssa. O homem, ainda não identificado, pediu que a porta fosse aberta com a desculpa de discutir mais detalhes. Quando a porta foi aberta, o agressor atacou o motorista com uma faca. Arlindo chegou a tentar se defender, mas foi atingido e caiu na rua. .