Os serviços do pronto atendimento (PA) da Santa Casa da Misericórdia de Ouro Preto, na Região Central do estado, foram suspensos nesta segunda-feira
Mantido por uma instituição filantrópica e privada, o hospital recebe cerca de R$ 230 mensais do estado para a manutenção do pronto atendimentoEntretanto, a Santa Casa informa que o valor não tem sido suficiente para cobrir todas a despesas do setor, além causar um prejuízo de aproximadamente R$ 280 mil por mês
Com isso, alguns médicos plantonistas estariam sem receber, conforme ainda o hospitalSomente em 2014, 17.959 mil pessoas foram atendidas via Sistema Único de Saúde (SUS), no setor de pronto atendimento
A secretária municipal de Saúde de Ouro Preto, Sandra Brandão, informou que a prefeitura reforçou o quadro médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e na policlínica do distrito de Cachoeira do CampoA secretária disse ainda que o Executivo destina R$ 480 mil por mês à Santa Casa e o repasse está em dia
Sandra Brandão explicou também que a verba mensal que o hospital recebe dos governos federal, estadual e municipal chega a cerca de R$ 1,4 milhãoUma reunião marcada esta semana vai discutir a situação da Santa Casa
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou que foram pagos, no dia 04 de maio, duas parcelas no valor de R$195.982,00 cada à Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto, referentes aos valores previstos no Programa Rede de Resposta dos meses de janeiro e fevereiro
A secretaria afirmou, também, que a Santa Casa de Ouro Preto é contemplada no Programa Pro-Hosp Incentivo desde 2009 e recebeu, até o ano de 2014, o montante de R$1.872.680,30, referente a esse programa.
Uma audiência pública na Aseembleia vai debater, nessa terça-feira, a situação das santas casas e hospitais filantrópicos no estado