(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Moradores bloqueiam Avenida Raja Gabaglia em protesto contra fechamento de creche

As famílias protestam contra o fechamento de uma creche que atende crianças com idades entre dois e 12 anos na região. Motoristas devem evitar o local


postado em 01/06/2015 17:02 / atualizado em 01/06/2015 18:37

Ver galeria . 13 Fotos Polícia Militar/Divulgação
(foto: Polícia Militar/Divulgação )
Moradores interditaram totalmente a Avenida Raja Gabaglia, Região Oeste de Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira. Os manifestantes queimaram pneus e impediram a passagem dos veículos no local. O protesto aconteceu próximo a Rua Gentios, altura do Conjunto Santa Maria. As famílias estão revoltadas por causa do fechamento da Creche Comunitária e Infanto Juvenil Tia Socorro, que funciona há 35 anos na via entre o Conjunto Santa Maria e o Morro das Pedras. A via foi liberada por volta das 18h11. Um grande congestionamento se formou na região.

A briga judicial para o fechamento da creche se arrastava desde o ano passado. Em janeiro de 2014, a Justiça concedeu uma liminar que autoriza a reintegração de posse do imóvel onde funciona a creche. A ação aconteceu na última sexta-feira. “Foi bem confuso. Chegou a polícia e a prefeitura as 17h. Os militares cercaram o local, foi uma baderna. O Oficial de Justiça foi lá no final do expediente de propósito”, explica Paloma Souza Pereira, voluntária da creche há cinco anos.

Por causa da interdição, familiares de crianças, com idades entre dois e 12 anos, resolveram fazer um protesto na avenida. Por volta das 16h30, aproximadamente 30 pessoas colocaram pneus e pedaços de madeira na pista e, em seguida, atearam fogo. Os dois sentidos da Raja Gabaglia foram interditados. “Estão fazendo a manifestação por causa do fechamento. A Prefeitura informou que vão realocar as crianças para um local mais distante. Os pais não querem isso, pois a creche atende parte de duas comunidades”, afirma Paloma Pereira.

Os moradores chegaram a deixar a via por volta das 17h24. Porém, voltaram o protesto sete minutos depois. O ato só foi encerrado às 18h11. Segundo a BHTrans, a manifestação provocou retenções nas avenidas do Contorno, Álvares Cabral e no entorno da Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Em nota, a prefeitura informou que o prédio havia sido cedido pelo Município, em comodato, à coordenação da Creche Tia Socorro para o funcionamento da instituição, porém, o contrato venceu e não foi renovado. Ressaltou, ainda, que a creche não estava cumprindo as exigências legais para manter convênio com a Secretaria Municipal de Educação (Smed) e o Conselho Municipal de Educação indeferiu o pedido de renovação da Autorização e Funcionamento da creche, sendo o interessado devidamente notificado da deliberação. Por causa disso, a Prefeitura informou que deu início à ação judicial de reintegração de posse do imóvel.

De acordo com a PBH, a partir desta segunda-feira, a gestão da unidade onde funcionava a Creche Tia Socorro passa a ser feita pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), por meio da Gerência Regional de Educação Centro-Sul (Gered-CS). Será oferecido a essas crianças o mesmo tratamento dado aos alunos da Rede Municipal de Educação, como atendimento integral com educador infantil, uniforme, kit escolar e alimentação balanceada. Segundo a nota, os pais dos alunos que estavam matriculados na creche, que tiverem interesse em continuar com o atendimento prestado a seus filhos, precisam fazer o cadastro na própria unidade. Basta apresentar cópia e original da certidão de nascimento da criança e de comprovante de residência.


As imagens foram enviadas ao WhatsApp do Estado de Minas. Se tiver flagrantes de desperdício de água pode nos enviar no número (31) 8502-4023


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)