Três membros de uma organização criminosa transnacional de contrabando de cigarros foram presos pela Polícia Federal nesta terça-feira em Minas Gerais durante a Operação Macaia. Os produtos eram trazidos do Paraguai e comercializados ilegalmente no estado. Um dos presos, segundo a PF, é o líder da quadrilha.
Conforme a PF, há suspeitas de que o chefe da organização criminosa seja o maior comerciante atacadista de cigarros contrabandeados em Minas. A distribuição era feita, também, no Rio de Janeiro e Sergipe. A quadrilha mantinha bases operacionais nas cidades de Catanduva (SP) e Belo Horizonte. Mandados judiciais foram cumpridos por um efetivo de 60 policiais federais, nesta manhã, em centros de distribuição dos cigarros.
Para lavar o dinheiro obtido com a venda do contrabando, a organização criminosa usava um escritório de contabilidade, localizado no Centro da capital mineira e contas bancárias de empresas de fachada. Foi identificada ainda uma conta em um paraíso fiscal, sediado no Panamá, possivelmente usado para lavar os ativos da quadrilha.
CRIMES Os presos vão responder por crimes de constituição de organização criminosa, contrabando e lavagem de dinheiro. A pena, em caso de condenação, chega até a 23 anos de prisão.