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Estado de Minas

Beija-Flor fará samba enredo em homenagem ao mineiro Marquês de Sapucaí

Nascido em Nova Lima, o Marquês dá nome à avenida do samba no Rio de Janeiro. Sorteio das datas do desfile acontece nesta terça-feira


postado em 09/06/2015 00:09 / atualizado em 09/06/2015 07:19

Marquês que batiza a passarela do samba nasceu na cidade mineira, à época chamada Congonhas de Sabará(foto: Ramon Lisboa/EM/D A Press)
Marquês que batiza a passarela do samba nasceu na cidade mineira, à época chamada Congonhas de Sabará (foto: Ramon Lisboa/EM/D A Press)
A escola de samba carioca Beija-Flor de Nilópolis dará vida à história de um mineiro ilustre. Nascido em Congonhas de Sabará, hoje Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Marquês de Sapucaí dá nome à avenida mais famosa do samba mundial. A apoteose acontece todos os anos, no carnaval da cidade do Rio de Janeiro. Na noite desta terça-feira serão definidas as datas de desfile das escolas do grupo especial.

Um quadro ligado à escola foi divulgado com a foto do Marquês de Sapucaí, emoldurada em ouro, com o tema: "Mineirinho Genial! Nova Lima – Cidade Natal. Marquês de Sapucaí – O Poeta Imortal".

No último mês, integrantes da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, campeã do Carnaval deste ano no Rio de Janeiro, se reuniram com equipes das secretarias de Turismo do estado e de Nova Lima, para definir se a história do Marquês de Sapucaí, filho ilustre do município da Grande BH, seria o enredo da agremiação para 2016.

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodução/Facebook)
A história


Em 24 de janeiro deste ano, o Estado de Minas publicou a história do nobre que empresta seu nome à passarela do samba do Rio de Janeiro. Natural de Congonhas de Sabará, nome primitivo de Nova Lima, Cândido José de Araújo Viana (1793-1875) entrou para as páginas do Brasil – e para a maior farra nacional, o Carnaval – como Marquês de Sapuchy.

No primeiro caso, fez história como deputado, senador, desembargador, ministro das Finanças e da Justiça e ocupante de outros cargos importantes nos tempos de dom Pedro I (1798-1834), da Regência e dom Pedro II (1835-1891). Faleceu em 23 de janeiro de 1875, na cidade do Rio de Janeiro, onde se acha sepultado em carneiro perpétuo no Cemitério de Catumby.


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