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Estado de Minas

Montes Claros ganha estação sismológica para monitorar tremores de terra no município

Equipamento foi instalado pela Unimontes em terreno próximo ao epicentro de abalos sísmicos registrados na cidade


postado em 09/06/2015 16:08

Estação sismológica foi instalada dentro do Parque Estadual da Lapa Grande, em Montes Claros(foto: Unimontes/ Divulgação)
Estação sismológica foi instalada dentro do Parque Estadual da Lapa Grande, em Montes Claros (foto: Unimontes/ Divulgação)

O município de Montes Claros, conhecido por seu histórico de tremores de terra, ganhou uma estação sismológica definitiva, capaz de monitorar em tempo real as ocorrências de abalos sísmicos em todo o Norte de Minas. O equipamento foi instalado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) dentro do Parque Estadual da Lapa Grande, próximo à região do Bailo Vila Atlântida, epicentro de tremores registrados na cidade.

A estação ocupa um terreno de 100 metros quadrados. É composta de um abrigo para instalação do sismômetro (cabo de conexão com o digitalizador) e dispõe de uma série de equipamento eletrônicos e acessórios sismográficos, como digitalizador sísmico, controlador de carga, cabos para alimentação, internet para transmissão de dados, baterias, painel solar e GPS.

Importado da Inglaterra, o equipamento foi instalado em um trabalho conjunto feito pelo Núcleo de Estudos Sismológicos (NES/Unimontes), Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido (CECS) e do Departamento de Geociências (do Centro de Ciências Humanas/CCH), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade de São Paulo (USP). O investimento foi de R$185 mil.

Com a nova estação sismológica, Montes Claros passa a ter acesso a informações mais precisas sobre as ocorrências de tremores de terra na região. O monitoramento será feito online e as informações coletadas sobre a magnitude dos fenômenos serão transmitidas para o Observatório Sismológico (SIS) da UnB e para o Centro de Sismologia da USP. Feito isso, especialistas vão interpretar com muito mais agilidade os dados sobre os registros sísmicos, conforme a coordenação do projeto na Unimontes.


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