A Região Metropolitana de Belo Horizonte ainda está longe de atingir a meta de economia de água estipulada pela Copasa para tentar recompor o nível dos três reservatórios que abastecem a Grande BH. Segundo a companhia, em maio, houve queda de 14,5% no consumo em comparação ao mesmo período do ano passado. A redução ainda é muito inferior à proposta pela empresa, que pede que a população diminua em pelo menos 30% o gasto do recurso natural.
Em abril, o resultado foi semelhante, com apenas 15% de economia nos imóveis da região metropolitana. E a situação ainda é crítica nos reservatórios. Nesta terça-feira, o Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento de água na capital mineira e em parte da Grande BH, está com 37,5% de sua capacidade. O índice é bem inferior ao registrado em junho de 2014, quando o sistema operava com 61% do total. Já no mesmo período de 2013, eram 91%.
A companhia reforça que, como as chuvas que caíram sobra a região metropolitana entre janeiro e maio foram insuficientes para normalizar a situação dos reservatórios, há necessidade de adoção de medidas que contribuam para a redução do consumo nas residências, a fim de evitar a implantação de tarifa de contingência ou implantação de rodízio.