Porém, nem mesmo a transferência dos estudantes para as escolas Estadual Professor Zoroastro Vianna Passos e Estadual Coronel Adelino Castelo Branco, solucionou o problema. A falta de mesas e cadeiras, além de paredes sujas e quebradas, são algumas das denúncias feitas por moradores de Sabará, que veem seus filhos prejudicados pelos problemas estruturais. Não bastasse isso, a superlotação das salas de aula também afeta o aprendizado.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Sabará informou que já havia comunicado o governo do estado sobre problemas em algumas escolas da cidade, mas que vai entrar em contato novamente com a secretaria estadual para tentar resolver a questão.
Em nota, a secretaria de Estado de Educação informou que o prédio da Escola Estadual Paula Rocha, em Sabará, foi interditado e fechado para reforma no final de 2012, depois de vistoria realizada por técnicos do Departamento de Obras Públicas de Minas Gerais (Deop), em função de problemas estruturais.
Informou também que o prédio é tombado pelo patrimônio e por isso é necessário um processo de restauração criterioso e detalhado. O projeto para a reforma da escola, desenvolvido pelo Deop, precisou passar por uma readequação, em razão de uma inconformidade detectada pela Prefeitura Municipal de Sabará.
Ainda de acordo com a secretaria, a atual gestão está empenhando esforços na elaboração de um planejamento para atendimento das demandas mais urgentes de obras em escolas estaduais. Já a Superintendência Regional de Ensino Metropolitana, responsável pela coordenação das escolas de Sabará, vai verificar a infraestrutura das duas escolas que estão abrigando os alunos da Escola Paula Rocha para programar as intervenções que forem necessárias.
As imagens foram enviadas ao WhatsApp do Estado de Minas. Se tiver flagrantes deste ou de outros casos, envie para (31) 8502-4023