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Estado de Minas

Ranking aponta UFMG entre as melhores da América Latina

Universidade foi indicada como a sexta melhor no Brasil e a 11ª no geral. Estudo analisou 300 instituições em relação a sete indicadores


postado em 10/06/2015 21:35

Universidade ficou em 11º lugar, entre 300 instituições da América Latina(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Universidade ficou em 11º lugar, entre 300 instituições da América Latina (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi eleita uma das melhores universidades da América Latina. A classificação foi divulgada nessa terça-feira pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa de consultoria britânica especializada em avaliações da educação superior. Foram 300 instituições avaliadas na região, levados em conta sete indicadores. Nesta edição, a UFMG aparece na 6ª colocação entre as brasileiras e na 11ª no geral.

As outras brasileiras nas primeiras colocações são a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), respectivamente em primeiro e segundo lugares, seguidas por Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Unesp e Universidade de Brasília (UnB).

O pró-reitor de Graduação, Ricardo Takahashi, vê com naturalidade a variação de posições que ocorre a cada ano, lembrando que em 2014 a UFMG e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul estavam empatadas na décima posição – este ano ocupada pela UnB. “O elenco de universidades colocadas nos primeiros lugares é mais ou menos o mesmo há cinco edições, com as naturais mudanças de posições que ocorrem de ano para ano, devido à variabilidade natural dos indicadores”, reitera Takahashi.

O QS University Rankings – Latin America 2015 classificou as 300 instituições a partir de sete indicadores: reputação acadêmica, reputação da universidade junto a empregadores, proporção entre número de professores e de alunos, quantidade de publicações por docente, citação por artigo, professores com doutorado e impacto da universidade na internet.

Takahashi observa que a UFMG pode melhorar significativamente seu desempenho em relação ao indicador de impacto na web. “Esse critério diz respeito a quanta informação acadêmica a instituição coloca em suas nas páginas na internet. Eles contam o número de páginas abrigadas sob o domínio UFMG, dando grande peso para documentos em formato PDF e PostScript que, se supõe, contenham textos acadêmicos”, explica o pró-reitor. Em sua opinião, neste aspecto, ações institucionais podem resultar em crescimento da visibilidade da produção acadêmica.

Já o diretor de produção científica da Pró-reitoria de Pesquisa, Sérgio Cirino, considera que a universidade precisa melhorar o método de divulgação de suas produções acadêmicas. “Não significa que a UFMG tenha que produzir mais, mas precisa informar melhor o que faz. Nossa produção não tem sido completamente capturada por essa métrica porque não está abrigada em um repositório único”, pondera. “Temos, por exemplo, 70 periódicos, e cada em num lugar diferente. Ou seja, a Universidade produz mas o instrumento que o ranking utiliza não consegue enxergar isso como sendo da UFMG”, completa.


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