As inconformidades no concurso acabou acarretando em pelo menos 60 recursos de candidatos. A principal reclamação foi em relação a redação. “Um dos seus itens mais polêmicos, que é usado em todos os concursos no país, deixa claro que não poderia ser utilizada qualquer marca de identificação na produção textual, cujo tema foi uma carta onde vários candidatos assinaram com o próprio nome, e, destes, ninguém foi desclassificado”, reclama uma candidata que não quis se identificar.
O servidor da GPV Ricardo Gandini admitiu a divergência, mas que os candidatos foram comunicados. “O edital exigia que não tivesse assinatura fora do local apropriado e a carta é um dos itens que tem assinaturas. É uma divergência de entendimento. Soltamos um comunicado para os candidatos, mas alguns entraram com recurso”, disse. Segundo Gandini, foram 60 reclamações que estão sendo respondidas.
Outro questionamento feito pelos candidatos era sobre uma pedagoga que foi designada para fazer a revisão da prova. Segundo a denúncia, a filha dela acabou passando no concurso. A organização nega o fato. “Não há parentesco nenhum das bancas. Isso não é verdade”, afirmou Gandini.
A GPV já respondeu a questionamentos do MP e ainda aguarda uma recomendação do órgão para definir os próximos passos do certame. .