O concurso para técnico-administrativo da Universidade Federal de Viçosa (UFV), localizada na Região da Zona da Mata, está sendo investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Candidatos acionaram o órgão e alegaram irregularidades no certame. A principal reclamação é sobre a prova de redação, que pedia a produção de uma carta. Porém, várias pessoas assinaram o documento, o que no edital não é permitido. A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (GPV), responsável pelo concurso, afirmou que o concurso está temporariamente suspenso e que aguarda um posicionamento do MP.
O servidor da GPV Ricardo Gandini admitiu a divergência, mas que os candidatos foram comunicados. “O edital exigia que não tivesse assinatura fora do local apropriado e a carta é um dos itens que tem assinaturas. É uma divergência de entendimento. Soltamos um comunicado para os candidatos, mas alguns entraram com recurso”, disse. Segundo Gandini, foram 60 reclamações que estão sendo respondidas.
Outro questionamento feito pelos candidatos era sobre uma pedagoga que foi designada para fazer a revisão da prova. Segundo a denúncia, a filha dela acabou passando no concurso. A organização nega o fato. “Não há parentesco nenhum das bancas. Isso não é verdade”, afirmou Gandini.
A GPV já respondeu a questionamentos do MP e ainda aguarda uma recomendação do órgão para definir os próximos passos do certame.