A média na capital é ligeiramente maior que a nacional - 5,9% dos brasileiros dizem ainda manter o hábito de conduzir veículos motorizados após o consumo de qualquer quantidade de álcool. Em 2012, eram 7%. No país, 10,7% dos homens assumem o risco, contra 1,7% das mulheres.
Os dados podem demonstrar um possível resultado positivo da aplicação da Lei Seca. Pela primeira vez em 10 anos o número de mortos no trânsito no país reduziu. Entre 2012 e 2013, houve uma redução de 5,7% nos óbitos, de 44.812 para 42.266. Com isso, a taxa de mortalidade também teve queda de 6,5% em um ano, passando de 22,5 mortos por 100 mil habitantes em 2012 para 21, em 2013.
“É possível observar que a direção veicular após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica apresentou queda depois da implantação de dispositivos legais e da adoção de uma fiscalização mais rigorosa. No entanto, os jovens do sexo masculino ainda são o grupo mais crítico, principalmente na faixa etária entre 25 e 34 anos”, afirma a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Segundo o Vigitel, o percentual de brasileiros que admite beber e dirigir nesse grupo é de 9,8%, bem acima da média nacional.
O Brasil é um dos 25 países que estabeleceram tolerância zero para o consumo de bebida alcóolica por motoristas.