Jornal Estado de Minas

Alunos e professores de escola em Sabará protestam contra a falta de infraestrutura

Falta de cadeiras, paredes sujas e quadros estragados prejudicam o aprendizado dos estudantes. Secretaria diz que atual gestão está empenhando esforços na elaboração de um planejamento para atendimento das demandas

Estado de Minas
Alunos e professores da Escola Estadual Paula Rocha, localizada em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, fizeram um protesto na tarde desta segunda-feira contra a demora para a conclusão das obras do prédio da instituição.
Segundo funcionários do local, há cerca de três anos eles foram transferidos para outras instituições da cidade, mas apesar da mudança, os estudantes ainda esbarram em problemas para assistirem às aulas.

Conforme o professor Márcio Cleiton da Silva, as salas de aula estão muito comprometidas e, na maioria das vezes, não há cadeiras para que os adolescentes possam estudar. "Hoje mesmo aconteceu esta situação. Alguns quadros estão escorados, algumas divisórias estão servindo de parede. Precisamos de uma resposta rápida do estado, pois a situação está péssima", disse.

No dia 10 deste mês, o em.com.br publicou uma matéria relatando os problemas vividos pelos estudantes e docentes. Conforme pais de alunos do local, nem mesmo a transferência para as escolas Estadual Professor Zoroastro Vianna Passos e Estadual Coronel Adelino Castelo Branco, solucionou o problema. A falta de mesas e cadeiras, além de paredes sujas e quebradas, são algumas das denúncias feitas por eles, que veem seus filhos prejudicados pelos problemas estruturais. Não bastasse isso, a superlotação das salas de aula também afeta o aprendizado.

Em virtude disso, a Secretaria de Estado de Educação informou que o prédio da Escola Estadual Paula Rocha, em Sabará, foi interditado e fechado para reforma no final de 2012, depois de vistoria realizada por técnicos do Departamento de Obras Públicas de Minas Gerais (Deop), em função de problemas estruturais.

Informou também que o prédio é tombado pelo patrimônio e por isso é necessário um processo de restauração criterioso e detalhado.
O projeto para a reforma da escola, desenvolvido pelo Deop, precisou passar por uma readequação, em razão de uma inconformidade detectada pela Prefeitura Municipal de Sabará.

Ainda de acordo com a secretaria, a atual gestão está empenhando esforços na elaboração de um planejamento para atendimento das demandas mais urgentes de obras em escolas estaduais. Já a Superintendência Regional de Ensino Metropolitana, responsável pela coordenação das escolas de Sabará, vai verificar a infraestrutura das duas escolas que estão abrigando os alunos da Escola Paula Rocha para programar as intervenções que forem necessárias.
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