A defensora argumenta que pediu duas coisas na ação: o envio do estudo e também um levantamento das tratativas entre BHTrans e o Setra/BH sobre o assunto. "Como o estudo já existe, é uma coisa que pode ser enviada imediatamente. Já a segunda demanda depende de um levantamento, cujo prazo legal é de 20 dias, prorrogáveis por mais 10. Porém, ainda não recebemos nada", afirma a defensora. Junia Roman diz ainda que se a análise do estudo levar em conta que não há necessidade de reajuste, o caminho natural seria uma ação civil pública na Justiça.
Segundo a BHTrans, a empresa recebeu do Setra/BH um estudo técnico que busca demonstrar a necessidade imediata de revisão contratual.
Segundo o Setra/BH, o estudo foi feito pela empresa Ernst&Young e comprova um prejuízo em 2014 da ordem de R$ 80 milhões. Porém, o sindicato diz que não há pedido pronto para reajuste de tarifa, mas sim um informe da situação atual para tomada de providências, que não necessariamente é apenas o aumento das passagens. Sobre a PLR, o Setra informou que as empresas não pagaram justamente pelo fato de terem fechado 2014 no prejuízo..