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Estado de Minas

Meteorologistas preveem pouca chuva nos próximos três meses em MG

Situação acende o alerta para a população economizar mais água em julho. Copasa informou que o mês será determinante para a entrada ou não do racionamento em agosto


postado em 23/06/2015 15:21 / atualizado em 23/06/2015 16:52

Tempo deve permanecer seco com a umidade relativa do ar abaixo dos 30%(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
Tempo deve permanecer seco com a umidade relativa do ar abaixo dos 30% (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)

A previsão do tempo para os próximos três meses acende o alerta para os moradores economizarem ainda mais a água. Meteorologistas afirmam que o inverno, que teve início no último domingo, é a estação menos chuvosa. Neste ano, a situação deve ser semelhante ao ano passado, quando Minas Gerais passou por uma crise hídrica. A presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Sinara Inácio Meireles Chenna afirmou nesta terça-feira que em julho será um mês decisivo para tomar medidas de contigenciamento de água. Em agosto, o racionamento pode começar a ser feito.

O inverno começou com a atuação de uma massa de ar seco que impede a formação de nuvens e, consequentemente, a chuva. A situação deve continuar assim nos próximos meses. “O inverno é uma estação que menos chove no ano. Então não se espera chuva significativa para o período. Em setembro podemos ter chuvas, mas sem ser significativas”, explica o meteorologista Cléber Souza, 5º distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Para se ter ideia, em 2014 choveu aproximadamente 5 milímetros em junho, 50 milímetros em julho, dois milímetros em agosto e um milímetro em setembro. Em 2013, foram apenas três milímetros em junho e cinco em setembro. Em julho e agosto daquele ano, não tivemos registro de chuva. Neste ano, o acumulado em junho está abaixo dos cinco milímetros de água.

No ano passado, o sistema Paraopeba, que é composto por três reservatórios – Rio Manso, Serra Azul, e Vargem das Flores – apresentava 61 % de sua capacidade em junho. Em julho, caiu para 56,1%, agosto 51,2%, e setembro 40,1%. Nesta terça-feira, o nível está quase a metade do que o mesmo período de 2014. O sistema apresenta 36,3%. Os dados foram divulgados pela Copasa.

Devido ao baixo nível dos reservatórios, caso o racionamento não chegue a 30% a Grande Bh deve passar por racionamento. "O mês de julho vai ser crucial para essa tomada de decisão. Temos acompanhado e reavaliado todos os cenários de enfrentamento do problema nesse tempo de seca. Sendo necessário o racionamento ele possivelmente iniciará no mês de agosto", disse a presidente Sinara Meireles,

No início deste ano, a empresa lançou uma campanha pela redução de 30% no consumo de água a ser cumprida pelos consumidores residenciais e pelos setores produtivos, mas até o momento a meta não foi alcançada.

Conforme o último levantamento da Copasa, divulgado em 9 de junho, no mês passado houve redução de 14,5% no consumo em comparação com o mesmo período do ano passado. Em abril, o resultado foi semelhante, com 15% de economia nos imóveis da região metropolitana. A economia de março bateu em 16%, enquanto em fevereiro, primeiro mês de comparação, a população reduziu apenas 9,4%.


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